Mbemba destaca-se nos duelos, pelo ar e pelo chão. Lá em cima, é o quarto
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Na semana passada apresentámos os índices mais relevantes que, estatisticamente, atestam a valia de um guarda-redes. Agora é a vez dos defesas centrais, mas sem a mesma unanimidade das balizas.
Mbemba acaba por dar corpo (e foto) ao ranking para melhor central do que já se jogou da I Liga por ser aquele que mais vezes aparece descrito nos números mais importantes para a posição ou, pelo menos, aqueles que estão disponíveis no portal Wyscout. Mas também podia ser Pepe. A diferença é... um item: o jogo de cabeça, em que Pepe também costuma ser fortíssimo.
O congolês do FC Porto só não faz parte dos que mais interceções têm por jogo, o que faz todo o sentido, na medida em que são os centrais das equipas que mais defendem que mais se destacam a esse nível. Bate certo. É suplantado pelo colega Pepe (curiosamente, Marcano, o habitual parceiro, não aparece na lista) na qualidade do passe, curto e longo, aquilo que mais destaca a classe técnica de um central.
Mbemba destaca-se nos duelos, pelo ar e pelo chão. Lá em cima, é o quarto, atrás de Ricardo Costa (sempre foi forte de cabeça), da revelação Riccieli e de Steven Vitória, outro especialista no jogo aéreo. Na média geral de duelos, contudo, só fica mesmo atrás de Zainadine, um clássico desta Liga (joga há sete épocas na Madeira, com meio ano de experiência na China pelo meio).
O moçambicano é, entre os centrais das equipas de baixo, o mais regular estatisticamente, a par de Ricardo Costa