Guarda-redes português quer jogar com regularidade e a intenção do Sporting passa por realizar encaixe no verão.
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Um dos factores determinantes na abertura a uma negociação por parte de Frederico Varandas é precisamente a forma como o reforço Adán se afirmou na baliza.
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A segurança que o mesmo tem transmitido, sendo um dos indiscutíveis e internamente considerado mesmo um dos esteios do sucesso que se tem visto até ao momento, levaram a que a SAD decidisse acionar a cláusula de prolongamento do contrato por mais uma temporada. O vínculo atual expira em 2022, mas a decisão dos responsáveis leoninos já está tomada, devendo mesmo ser oficializada no final da estação em curso, e o guardião de 33 anos irá mesmo permanecer no clube, constituindo este contexto um cenário que colide com a possibilidade de Luís Maximiano voltar a ser o titular, isto, claro, se não se verificar entretanto qualquer lesão no dono da camisola 1. Adán veio para ficar e Luís Maximiano, que recentemente foi convocado para a fase de grupos do Campeonato da Europa de sub-21, está ciente disso mesmo, daí que veja as suas
Aposta: Adán chegou, vingou e vai ter o contrato prolongado no final da época
Saída de Max abre a porta a mais um reforço para a baliza
Se é certo que Luís Maximiano pretende jogar com regularidade, que Adán está de pedra e cal no onze e que a SAD está disposta a abrir mão dele, não é menos verdade que a transferência do camisola 81 abrirá as portas à contratação de mais um elemento para o quadro de guarda-redes, onde já figura um nome indicado por Rúben Amorim, nomeadamente André Paulo, contratado ao Real Sport Clube, no início da temporada. Com 24 anos e tendo um percurso feito em escalões inferiores, André Paulo tem em Alvalade um contexto de terceiro guarda-redes, que vai atuando na equipa B, estatuto que deverá manter sem qualquer promoção, digamos assim, entre o lote de guardiões à disposição de Rúben Amorim.
Com efeito, a SAD deverá procurar, em conjunto com Rúben Amorim, uma outra solução para a baliza que seja capaz de oferecer competitividade ao sector, sem comprometer naturalmente a qualidade desejada para o mesmo e a necessidade de investimento em outras posições. Será pois sempre uma solução que não represente um elevado investimento aquela que os dirigentes leoninos pretendem fazer, olhando não apenas para o mercado nacional, mas também para os mais próximos, como o espanhol.