Martín Anselmi, treinador do FC Porto, fez este sábado a antevisão ao jogo no Estoril (domingo, 18h00), que conta para a ronda 27 da I Liga
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Que importância tiveram as primeiras internacionalizações para Deniz Gul e Namaso?
"Foi importante. Sobretudo, porque somaram experiências. Além disso, para qualquer jogador de futebol, vestir a camisola da seleção é o máximo. O Namaso, que jogou pela primeira vez por Camarões, estava muito feliz. Falei com ele quando chegou, encontrou-se com parte da família, que também foram lá apoiá-lo. O mesmo com Deniz e com o Samu, porque são poucos os privilegiados que têm a sorte de serem selecionados por Espanha. Claro que é importante. O Gul tem como selecionador alguém que foi um avançado de elite, de classe mundial e isso também lhe fez bem para ter uma aprendizagem específica da posição, porque pode receber conselhos que eu não posso dar. Quando te relacionas com diferentes jogadores, que te oferecem diferentes experiências e lições, acabas por trazer isso para o teu clube."
Como encontrou Samu depois de ter ido à seleção e da frustração que revelou com o Aves SAD?
"Eu vi-o feliz. Pelo menos foi o que demonstrou nas redes sociais. Estava contente. Espero que continua a ser feliz até ao final da época, porque o vejo muito feliz, está contente, desfruta do dia a dia e isso é o mais importante, porque vai levá-lo aos seus objetivos profissionais. Não conseguires controlar essa inteligência ou emoção não te vai levar a lado nenhum. E acho que o tem feito muito bem. Está feliz. Marcar ou não, que é o que fica além do resultado… Se marca, fez um grande jogo. Se não marca, não fez um grande jogo. Reitero: para mim, o último jogo do FC Porto foi o melhor do Samu desde que sou treinador do clube. Cada um olha para o copo como quer ver. Um avançado quer fazer golos, não é novidade nenhuma. Mas, assim, está muito perto de fazer golos. De outra forma não."