Declarações de Martín Anselmi na conferência de imprensa antes da estreia do FC Porto no Mundial de Clubes, diante do Palmeiras, do treinador português Abel Ferreira, às 23h00 de domingo, em Nova Jérsia, nos Estados Unidos
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Despedida do Estêvão do Palmeiras nesta prova. Há alerta para o jogador? "É uma equipa que sabe atacar bem a profundidade. Temos de estar atentos a isso. Sabe jogar em contra-ataque, faz bem as transições. Cada duelo tem um responsável, fazem isso com intensidade. E têm jogadores com capacidade para gerar perigo no um para um. Queremos pensar em nós e ter a nossa essência: tentar controlar o jogo, ter a bola o mais rápido possível, ser protagonistas. Sabemos que somos Porto e queremos os três pontos. Trabalhámos o Palmeiras e pensámos em nós. Quanto mais bola o Palmeiras tiver, mais perigo pode criar. Queremos tirar-lhes isso."
Histórico positivo contra brasileiros: "Os jogos podem passar muito pelas individualidades e temos de ganhar duelos. Quantos mais ganharmos, mais perto vamos estar de ganhar os jogos. Há jogadores que podem causar danos. Gostamos de ter a bola e quanto mais a tivermos, menos bola vão ter esses jogadores perigosos. Quando não a tivermos, vamos tratar de recuperá-la o mais rápido possível. A chave do jogo é essa. Apanhámos o rival mais forte neste primeiro jogo."
Objetivos no Mundial: "Competir em cada jogo, começando pelo primeiro. Sermos competitivos na maior parte do tempo. Quanto mais competitivos formos, mais longe chegaremos. Ser intensos a pressionar, atacar da forma que gostamos, ser uma equipa inteligente... O nosso objetivo é ter foco no trabalho, num grande jogo. A partir daí, vamos poder estar mais perto de ganhar cada jogo."
Portugal e Argentina impressionam pela quantidade de treinadores no estrangeiro. O que têm de especial para formarem tantos treinadores? “Posso falar do que encontrei em Portugal, um futebol tático, em que todos trabalham bem a parte defensiva e é difícil encontrar o caminho para o golo. Trabalham bem isso. Defrontámos equipas que jogaram igual para igual e isso acaba por se exportar. Abel [Ferreira] soube ganhar, outros [portugueses] também ganharam o Brasileirão e a Libertadores, a Seleção acaba de ganhar a Liga das Nações... Nós, os argentinos, não sei como, mas estamos em diferentes lados e algo de bem devemos fazer”.