Martim Mayer, candidato às eleições para a presidência do Benfica, deu uma entrevista à CMTV, esta quarta-feira
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Quem é Martim Mayer? "Sou benfquista de gema, sou o sócio n.º 5206 e vivi intensamente a vida do clube. Nos últimos dez anos aproximei-me muito da vida do clube e da gestão. Estive dez anos ligado à banca e aos mercados financeiros, trago muita e boa bagagem para aportar."
Pretende romper com a gestão de Luís Filipe Vieira e Rui Costa? "Há claramente um fim de ciclo, que tem de ser aproveitado para que o clube tenha um futuro diferente. É possivel fazer muito melhor. O Benfica tem de recuperar a sua identidade. As pessoas têm de rever-se na Direção, que não é dona do clube. O clube aburguesou-se, isso tem de mudar. A Direção é emissária dos sócios."
Ligação familiar a um nome histórico, o antigo prediente Borges Coutinho. Poderá ter peso? "Espero que tenha o peso certo. O meu avô foi um grande exemplo para mim, está longe de ser ultrapassado, pelo contrário. A forma como geriu o clube e aí vou buscar um exemplo. Acima disso, obviamente, competência. Ao longo da minha vida profissional consegui juntar um conjunto de pessoas com muita competência e histórico de sucesso. Apesar de não mediáticos, é preciso competência e frescura. Temos quatro meses para passar a mensagem e explicar a diferença da abordagem. Vão ser identificadas grandes diferenças, os sócios vão rever-se."
O que será diferente? "É preciso haver muito maior coordenação do projeto desportivo. Organizar com base no diretor-geral que coordene futebol profissional, scouting e formação. Não deve haver pressão eleitoralista, não vou ceder. A reputação do meu avô está em causa. A partir de hoje, Benfica no sangue é o mote. O Benfica tem um potencial por realizar colossal."