Candidato à presidência do Benfica reagiu ao acórdão do Conselho de Disciplina da FPF relativamente à final da Taça de Portugal, em que o Sporting venceu as águias
Corpo do artigo
Martim Mayer, candidato à presidência do Benfica nas eleições marcadas para 25 de outubro, reagiu este domingo ao acórdão do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol a propósito da final da Taça de Portugal, em que o Sporting venceu as águias.
Um dia depois de o clube encarnado ter exigido suspensões e garantido que "fica claro que a verdade desportiva foi gravemente adulterada", Mayer também reagiu aos castigos aplicados a Matheus Reis e Geovany Quenda e apelou a uma "reflexão" sobre a arbitragem no futebol português.
Leia o comunicado na íntegra:
"1. O Acórdão do CD da FPF veio confirmar o que era evidente, apesar de alguns o terem tentado branquear: a integridade da competição no jogo da final da Taça de Portugal não foi devidamente assegurada pela arbitragem.
2. Ainda assim, ante as circunstâncias apuradas e o respetivo enquadramento jurídico, a decisão do CD peca manifestamente por escassa, quer quanto ao comportamento do jogador Maxi Araújo, quer quanto à moldura das sanções (suspensão e multa) aplicadas ao jogador Matheus Reis.
3. Tudo isto é revelador de uma situação gravíssima que além de desvirtuar a verdade desportiva põe em causa o respeito institucional pelo SLB.
4. O SLB em que acreditamos tem de ser implacável na defesa dos valores do desporto e dos princípios da competição e não pode permitir que os seus interesses sejam lesados desta forma, nem que o atual estado de coisas se perpetue e não produzam mudanças sérias.
5. O SLB deve por isso agir proativamente para que sejam apuradas todas as responsabilidades decorrentes deste episódio concreto e liderar um processo de reflexão que conduza a alterações efetivas para promover a verdade desportiva.
6. A emissão de um comunicado com meras manifestações de intenção e formulação pública de perguntas não é de todo suficiente.
7. É preciso muito mais e daqui até ao dia das eleições é isso que exigiremos da atual Direção.
8. Seremos sempre intransigentes na defesa destes princípios e da instituição Benfica."