Declarações de Martim Fernandes aos meios de comunicação oficiais dos dragões, após a renovação de contrato com o FC Porto até 2030
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Sentimento: “Quero agradecer e dizer que renovar com o meu clube do coração, o clube que apoio desde que nasci, é um orgulho enorme por saber que confiam em mim para representar o FC Porto. Estou muito feliz.”
Recordações mais marcantes: “A primeira memória que me vem à cabeça da formação é de quando ganhámos o Torneio da Pontinha, nos sub-13. Foi o meu primeiro título aqui. Depois também tenho memórias do jogo contra o Sporting, foi a minha estreia no Estádio do Dragão e senti o apoio total dos adeptos. Foi um dia que me marcou e no qual penso diariamente.”
Coletivo acima de tudo: “Estou feliz porque confiam em mim nesta fase positiva que o FC Porto está a viver. Estamos todos a seguir o mesmo caminho com o mesmo espírito, sente-se isso dentro e fora do campo. Todos queremos fazer o melhor pelo clube e dar alegrias aos adeptos.”
Formação no Olival: “Não foi fácil, houve momentos em que duvidei que era capaz, mas consegui passar por tudo e tive colegas que me acompanharam até esta etapa pelos quais tenho um grande carinho porque me ajudaram muito.”
Realidade ultrapassou os sonhos: “Nunca pensei em chegar a um nível tão alto como aquele em que estou agora. Não era o meu objetivo na altura, jogava futebol com os meus amigos por paixão. Sempre gostei de jogar futebol desde pequenino, mas nunca pensei chegar a este patamar.”
Jorge Costa: “Sinto-me um privilegiado por, na formação, ter podido receber a mística deste clube. Tínhamos o João Pinto e mais recentemente o Jorge Costa, que infelizmente faleceu e era um homem incrível. Adorava o Jorge Costa, ele estava sempre connosco no Olival. Era uma pessoa sempre alegre, divertida, via sempre o lado positivo das coisas. Tinha a sua forma de ser, falava alto, à moda do Porto. É sempre um privilégio ter essas pessoas ao nosso lado.”
Cabeça também joga: “Claro que a parte mental também tem muita importância no desenvolvimento como jogador porque me define como pessoa. Às vezes, as pessoas que chegam ao topo muito cedo começam a pensar noutras coisas que não o verdadeiro objetivo e, por isso, digo que é fundamental ter uma parte mental muito forte.”
Estreia na equipa principal: “Na altura estava no banco, nem pensei que fosse aquecer. Fui chamado para aquecer, tal como o João Mendes, e fiquei muito nervoso. O mister puxou por mim, disse para ter confiança e jogar o meu jogo sem me deixar influenciar por outras pessoas porque, quando és mais novo, tens a tendência de seguir as indicações dos outros, mas acho que dei uma boa resposta.”
Taça de Portugal de 2024: “Foi o meu primeiro título no FC Porto. Na altura, não sabia o que era esse sentimento. Ter os adeptos todos ali no Jamor foi incrível, um momento único na minha carreira.”
União e alegria: “Está a ser incrível. Toda a gente diz que temos um grupo unido e que estamos com mais alegria dentro de campo. Se continuarmos assim, vamos conseguir dar alegrias aos portistas.”
Importância do Mar Azul: “Nota-se uma grande diferença por termos o Estádio cheio com os adeptos a puxarem por nós, nós a darmos mais e eles a ficarem entusiasmados. Fora de casa também esgotaram os bilhetes, toda a gente quer apoiar-nos dentro e fora de casa, isso ajuda imenso.”
O amigo Francisco Moura: “Tenho uma ligação muito boa com o Francisco Moura, que é uma pessoa incrível, muito humilde, um coração de ouro mesmo, é o que acho dele.”
Foco no relvado: “Não ligo muito aos prémios, não gosto de ter essas coisas na cabeça. Só quero jogar futebol.”
Meta para 2025/26: “Um objetivo que tenho para o futuro próximo é ser campeão nacional pelo FC Porto. Tenho outros para mais tarde, mas a minha principal meta é essa.”
Mensagem para os adeptos: “Quero agradecer aos adeptos pelo apoio que têm dado, não só a mim, mas a toda a equipa. Sentimos o apoio quando estamos em campo, fora as pessoas também vêm ter connosco para tirar fotos e é uma delícia ter adeptos assim. Sabemos que podemos contar com eles para o que for e onde for.”