Nápoles e Leverkusen já fizeram perguntas pelo atleta, mas não devem encontrar abertura portista para a negociação. Lateral-direito não impressionou no Mundial de Clubes, mas arrasta pretendentes de trás, pelos 37 jogos em 2024/25. Nos Estados Unidos foi perdendo fulgor com o passar dos jogos
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Martim Fernandes não convive com um bom rescaldo do Mundial de Clubes, passou discreto por uma competição que teve um saldo desastroso para o clube, mas não há quem se possa salvar na hora dos julgamentos. O lateral foi totalista com o Palmeiras, fazendo parte do plano de três centrais, mas perdeu fulgor nos encontros seguintes, não conseguindo capitalizar quaisquer ganhos pessoais, tanto de estatuto para a nova época como de alvo apetecível no mercado, não obstante a sua ficha seja apreciada em muitos gabinetes de prospeção, que olham para os 19 anos e para o somatório de 37 jogos em 2024/25 que lhe permitiram a afirmação na equipa, mesmo num ano de registos um pouco malditos.
O defesa, pérola de longa data do clube, foi, ainda assim, rosto da polivalência exigida por Martín Anselmi ao encaixar no sistema tático de três centrais. Passou por ele, muitas vezes, esse esforço, o que também o valida dentro do bloco de notas de clubes como Nápoles e Bayer Leverkusen, havendo da parte dos germânicos uma urgência na contratação de um nome forte para o elenco, que seja capaz de suprir a partida de Frimpong para o Liverpool.
Com contrato válido até 2028, Martim Fernandes tem uma cláusula de 60 milhões e O JOGO sabe que está blindado e identificado pela cúpula como ativo a não hipotecar nesta fase, porque existe a crença de que crescerá muito mais e poderá render ofertas mais generosas do que na atualidade. Assim sendo, se Nápoles e Bayer Leverkusen forem além das sondagens e se lançarem fortemente pela aquisição, deverão ser remetidos à cláusula para lhes travar o apetite.