Experiência no Santamarina serviu para ficar com o "bichinho". Périplo por Portugal, Espanha e Itália serve para o ex-jogador estudar e ganhar experiência.
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Mariano González, atualmente com 41 anos, arrumou as chuteiras há apenas seis meses para tentar ajudar, desde o banco, a equipa da sua cidade, o Santamarina, onde também jogava desde 2019. A experiência foi curta por causa dos resultados, mas serviu para o antigo extremo do FC Porto convencer-se de que quer mesmo ser treinador.
Por isso, marcou esta "visita de estudo" à Europa com passagens por Espanha, Portugal e Itália. Ainda espera conseguir passar no Olival para ver de perto como Sérgio Conceição trabalha.
Veio ao Porto matar saudades?
- Também, mas não só. Só deixei de jogar este ano e por isso não vim antes. Já estive em Espanha a ver uns jogos e a rever amigos, agora estou no Porto, vi o jogo com o Leverkusen e com um bocadinho de sorte ainda vou ver um treino. Já fui visitar o Museu... Depois vou para Itália ao Inter e à Fiorentina ver treinos e jogos. Pode dizer-se que é uma viagem para ver e pensar futebol. Embora aqui no Porto seja difícil isso [risos], por causa de todas vivências que tive, tenho reencontrado muitos amigos, inclusive os que estão fora do futebol.
Quer dizer que o futuro passa por ser treinador?
- Estou a planear isso, sim. Deixei de jogar para ser treinador da equipa da minha cidade e foi uma experiência boa. A equipa não conseguiu resultados e estive lá pouco tempo, mas foi uma experiência que serviu para ter mesmo a certeza de que quero ser treinador.
"Foram os anos mais felizes da minha carreira"
Mariano deixou de jogar este ano, ao fim de 20 temporadas como profissional em que representou nove clubes e vestiu nove vezes a camisola da seleção da Argentina. "No FC Porto, foram os anos mais felizes, estava num ponto de maturidade muito bom e consegui muitos objetivos a nível desportivo e também familiar. As minhas filhas nasceram cá. Sempre estive com gosto aqui, foi a equipa onde mais joguei."