Maliano foi poupado no sábado para ser lançado no jogo com o Olympiacos, no qual os portistas tentam chegar a um número simbólico na LIga dos Campeões
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Será praticamente com todas as principais armas que tem à disposição no arsenal que o FC Porto se apresentará, esta noite, contra o Olympiacos, para atacar a primeira vitória na fase de grupos da Liga dos Campeões e a centésima da história do clube na competição (descontando pré-eliminatórias).
Sistema com três centrais não deverá ter repetição com o campeão grego
Depois do risco assumido (e compensado) de gerir o esforço de alguns dos habituais titulares frente ao Gil Vicente, Sérgio Conceição vai recuperar a grande maioria com o campeão grego, o que significa a aposta em Marega na frente de ataque.
O maliano ainda só marcou por duas vezes neste começo de época, ambas no dérbi com o Boavista, mas é o atacante com mais experiência na prova e está fresco depois de ter entrado nos instantes finais no confronto com a equipa de Barcelos.
No apoio deverá ter Corona e ainda Otávio, que espera receber luz verde por parte do departamento médico para jogar. De fora ficará Luis Díaz, uma vez que o colombiano, que fez o golo portista com o Manchester City, se encontra mais atrasado na sua recuperação de alguns problemas físicos.
O centésimo triunfo do FC Porto na Taça/Liga dos Campeões poderá, curiosamente, surgir frente a uma equipa do mesmo país do primeiro adversário que derrotou na prova. Corria já o ano de 1978 quando os dragões, orientados por José Maria Pedroto, se superiorizaram aos gregos do AEK de Atenas, nas Antas, por 4-1, com golos de Vital (bis), Adelino Teixeira e Fernando Gomes.
Desde então, seguiram-se mais 98 triunfos em 24 participações na competição, dos quais dois foram sobre o Olympiacos, no final da década de 1990. Se alcançar hoje a centena de triunfos, o clube azul e branco será somente o nono da história a atingir esse patamar e poderá alimentar a esperança de igualar ou ultrapassar ainda esta época o registo de sucessos do Benfica, que é o mais próximo no ranking [ver infografia].