Admitindo que 2024/25 ficou abaixo das expectativas, Marega vinca crença nos jovens portistas em entrevista a O JOGO
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A época não tem corrido muito bem ao FC Porto...
—É verdade que os adeptos não podem ficar felizes com o balanço. Tem sido uma época difícil, mas, ainda assim, é preciso tentar retirar algo de positivo. Há imensos jovens nesta equipa do FC Porto. É uma equipa mesmo muito, muito nova e é preciso dar-lhes tempo, porque houve jogos em que mostraram uma qualidade excecional. Depois, claro, houve jogos em que as coisas não correram bem. Há muito talento na equipa e acho que, com o passar do tempo, vão fazer coisas ótimas no clube. Era muito importante conseguirem terminar no pódio da I Liga. Mas o Braga é uma ameaça...
Acredita, então, num futuro mais risonho?
—Estou convencido de que o FC Porto estará melhor na próxima época, sim. Sinto que as pessoas que estão no clube, com André Villas-Boas como presidente, veem e sabem o que é necessário mudar para que isso aconteça.
Trabalhou durante vários anos com Vítor Bruno, que saiu a meio desta temporada. Esperava que ele tivesse tido mais sucesso como treinador principal?
—Trabalhei com Vítor Bruno durante muitos anos e vejo-o como reflexo do Sérgio Conceição. Era o seu adjunto e partilham a mesma mentalidade: vencedora e trabalhadora. Só assim os jogadores podem dar o máximo. Para o Vítor, foi a primeira experiência como treinador principal e é sempre difícil julgar alguém pela primeira experiência. Sei que ser treinador é uma missão muito exigente. Infelizmente para ele, as coisas não terminaram bem. Mas eu achava que ele estava a fazer um bom trabalho, sobretudo por aquilo que foi o primeiro jogo oficial. Aquela reviravolta na Supertaça foi mesmo incrível. Conseguiu conquistar esse troféu para o FC Porto e, olhando para isso, o balanço acaba por ser positivo. No FC Porto, o objetivo é mesmo esse: conquistar títulos e enriquecer o museu. Resta-me desejar-lhe toda a sorte para o futuro.