Técnico abdicaria de compensação, mas já não o fará face aos valores destinados ao novo técnico.
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Entre hoje e amanhã deve realizar-se a reunião entre Bruno de Carvalho e Marco Silva para consumar a cisão que já se perspetivava ainda antes do acordo firmado com Jorge Jesus. O técnico que comandou o Sporting em 2014/15 - que não adiou o encontro com o presidente leonino para participar num curso de treinadores em Fátima, conforme chegou a ser ontem avançado, tendo sido o ainda diretor para o futebol profissional da SAD leonina, Augusto Inácio, a participar nessa ação (ver mais informação em baixo) - vê chegar ao fim a sua ligação ao emblema de Alvalade, que se prolongava contratualmente por mais três épocas, menos de uma semana depois da conquista da Taça de Portugal, volvidos sete anos sobre o último triunfo dos leões na prova - ou em qualquer competição.
Os moldes em que a rescisão do contrato de Marco Silva se vai proceder serão, ao que O JOGO apurou, distintos a partir do momento em que o Sporting chegou a acordo com Jorge Jesus para as próximas três épocas e, sobretudo, pelos valores que viabilizaram esse entendimento. Se, antes da contratação de Jorge Jesus por um valor global de 18 milhões de euros pelas próximas três épocas, Marco Silva admitia abdicar do que lhe era devido ao abrigo do contrato celebrado em maio de 2014 por quatro anos, depois de verificar a inusitada disponibilidade financeira da SAD para assegurar a contratação do seu sucessor, o ainda técnico dos leões já não estará disposto a prescindir dos cerca de 1,5 milhões de euros a que tem direito.
Ontem, o nome de Marco Silva era novamente associado ao Sevilha, que perderia o técnico Unai Emery para o Nápoles, sucedendo este a Benítez, que rumou ao Real Madrid.