O árbitro internacional vai manter as insígnias da FIFA até dezembro, mesmo tendo sido despromovido ao segundo escalão nacional
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Marco Ferreira, juiz madeirense, não poderá constar na lista de árbitros internacionais proposta pela FPF à FIFA no final do ano, por ter ficado em 23.º e último lugar da classificação de árbitros, divulgada na quarta-feira pelo CA da FPF, um ano depois de ter sido o segundo classificado, atrás do lisboeta Pedro Proença, que abandonou a atividade em janeiro.
Aliás, segundo a mesma fonte do CA, foi a classificação do ano anterior que lhe valeu a nomeação para a final da Taça de Portugal, entre Sporting e Sporting de Braga.
Os dois critérios de nomeação para as finais da Taça de Portugal e da Liga prendem-se com as classificações da época anterior, sendo também privilegiado o facto de o árbitro em causa nunca ter dirigido estes encontros decisivos, acrescentou a fonte.
Assim, e perante o abandono de Pedro Proença, Marco Ferreira surgia como o árbitro melhor classificado para a final da Taça de Portugal, uma nomeação que se seguiu à do albicastrense Carlos Xistra, terceiro em 2013/14, para a final da Taça da Liga.
Na quarta-feira, uma fonte próxima de Marco Ferreira disse à Lusa que o madeirense pondera abandonar a arbitragem se lhe forem retiradas as insígnias da FIFA.