O guarda-redes argentino estava no último ano de contrato e a SAD aceitou libertá-lo. Vai encaixar um milhão de euros e poupar outros 4 M€ em salários.
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Ao fim de três épocas, Marchesín está de partida do FC Porto para jogar no Almeria, num negócio cujos contornos ainda não estão esclarecidos, mas que envolve o pagamento de um milhão de euros ao FC Porto e o empréstimo do guarda-redes até final da temporada, altura em que passaria a ser um jogador livre de escolher o seu futuro, visto que termina o contrato com os dragões. O Almeria, refira-se, tem alguns problemas a nível do fair-play financeiro, o que limita as suas contratações. Ou seja, garantido é que este será um adeus definitivo do argentino.
Sem o número dois na hierarquia da baliza, Conceição espera que chegue mais um guarda-redes até ao fecho de mercado. Diogo Costa está seguro pelo menos esta temporada.
Sérgio Conceição e a SAD portista foram sensíveis ao desejo de Marchesín de querer jogar com mais regularidade - algo que no Dragão não seria possível - e o Almeria, recém-promovido à primeira liga espanhola, deverá pagar um milhão de euros para ter o guarda-redes. Além deste encaixe por um jogador de 34 anos, o FC Porto vai poupar cerca de quatro milhões de euros nos salários que lhe teria de pagar até junho de 2023.
Esta saída, porém, deverá obrigar a SAD azul e branca a ir ao mercado em busca de um novo homem para a baliza, desde que não obrigue a um grande investimento. Já haverá alguns nomes referenciados, naturalmente, e nos próximos dias poderá haver novidades. Conceição quer ter quatro guarda-redes no plantel e espera que seja possível contratar alguém que lhe dê a mesma segurança que Marchesín dava sempre que era chamado à ação. Até porque, se o treinador terá a garantia de que Diogo Costa não sairá neste defeso, as probabilidades de uma transferência no final desta temporada são reais.
Voltando a Marchesín, ao início da tarde de quinta-feira surgiu a informação do interesse do Almeria, que teria no guardião portista a opção "número um" para a sua baliza. Pouco depois apareceram os primeiros pormenores, ainda por confirmar, até porque, nessa altura, o departamento jurídico do FC Porto elaborava ainda uma solução para o contexto invulgar de se tratar de um jogador em final de contrato. O cenário exposto foi o empréstimo com opção de compra por um milhão de euros se o clube garantisse a manutenção e Marche cumprisse 70 por cento dos jogos. Foi ainda noticiado que o argentino teria renovado o contrato com o FC Porto, algo que não se confirmou e que, sabe O JOGO, não vai acontecer.
Marchesin cumpriu 93 dos 542 jogos que tem na carreira de dragão ao peito. A maioria nas duas primeiras épocas, visto que em 21/22 somou apenas nove presenças.
Desde o final da última temporada que Marchesín procurava este desfecho para alimentar o sonho de estar no Mundial do Catar. Para isso, terá de jogar com regularidade, algo que será difícil no FC Porto depois de ter perdido a baliza para Diogo Costa. Na época passada, por exemplo, somou apenas nove jogos, todos nas taças. O argentino, recorde-se, foi contratado para render Casillas na baliza dos dragões, tendo chegado no verão de 2019 proveniente do América, do México, a quem o FC Porto pagou 8,5 milhões de euros. Três anos depois, deixa o clube com dois Campeonatos, duas Taças de Portugal e uma Supertaça.
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