Dragões abrem a porta à continuidade do capitão, que está a ponderar a decisão. Sinais dados pelo corpo são positivos. Com o apuramento muito complicado, o Al Ahly poderá ser o último adversário que o espanhol defronta na sua carreira. A menos que o FC Porto passe... ou decida ficar mais uma temporada no Dragão.
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A madrugada de terça-feira poderá marcar um ponto final na carreira de Marcano. Aos 37 anos, a decisão quanto ao futuro ainda não foi tornada pública e, ao que O JOGO apurou, o próprio está hesitante, sabendo que tem as portas abertas à continuidade. Para já, vai tentar ajudar o FC Porto a vencer o Al Ahly e esperar que, ao mesmo tempo, o Inter Miami derrote o Palmeiras para conseguir um apuramento para os oitavos de final do Mundial de Clubes. Como o cenário é pouco otimista, o jogo no estádio MetLife poderá mesmo ser o último de uma longa carreira do capitão portista.
Martín Anselmi e André Villas-Boas já assumiram que gostariam que o central de gelo que nunca se rende continuasse em 2025/26, mantendo a sua experiência e voz de comando ao serviço de uma equipa bastante jovem. O corpo tem dados sinais positivos, afinal vai numa sequência de 13 jogos consecutivos como titular - só não terminou três deles -, o que confirma uma disponibilidade física da qual o próprio chegou a duvidar. E isso tem feito o central pensar duas vezes na decisão de pendurar as chuteiras. O fim da carreira era o que estava projetado juntamente com a família, mas a verdade é que ainda poderá haver um volte face. Sempre reservado, em campo e fora dele, Marcano tem procurado abster-se de falar sobre o tema, mesmo junto dos companheiros de equipa. Em todo o caso, a decisão final será conhecida em breve. O apuramento no Mundial de Clubes poderá antecipar ou adiá-la.
Marcano, sublinhe-se, fez o jogo 558 da carreira frente ao Inter Miami, num percurso em que quase metade foram de dragão ao peito. Mais concretamente 266, o que o coloca no 29.º posto dos jogadores que representaram mais vezes o clube portista, tendo ultrapassado o falecido Lima Pereira. Entre os estrangeiros, é o quinto de um ranking liderado por Aloísio e no qual não entram Pepe e Otávio, por serem internacionais portugueses.