Mantorras foi entrevistado pelo Jornal de Angola, recordando o passado no Sambizanga e da passagem pelo Benfica
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"Considero-me especial desde que saí da barriga da minha mãe", diz Mantorras, a dado passo da extensa entrevista publicada no Jornal de Angola. Uma condição que explicou: "A minha sobrevivência no Sambizanga já mostra que sou especial. Eu só comia uma refeição por dia. Às vezes, não comia nada. Dos milhares de crianças que havia no Sambizanga, fui escolhido para jogar num grande clube como o Benfica. Não há como eu não ser especial", concluiu.
Na mesma entrevista, refere que continua a receber um salário do Benfica. "Eu tenho um salário vitalício. Até eu morrer. É um bom salário. Só dois jogadores no mundo receberam este salário. Um foi o Eusébio e o outro sou eu", explicou, antes de quase revelar o valor desse salário. "[Podemos saber quanto é? Não, mas é um bom salário. Não posso reclamar da vida. Mas, para responder à sua pergunta, é igual ao que eu recebia quando jogava", afirmou.