Francisco Dias da Silva, presidente dos gilistas, admitiu que não contava passar por tantas aflições, mas confia na permanência e no trabalho do técnico; Em declarações a O JOGO, o líder gilista diz que a continuidade do treinador não depende do desfecho da temporada. E, apesar das dificuldades inesperadas, confia poder carimbar a permanência em breve.
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O presidente do Gil Vicente assumiu querer a continuidade de Daniel Sousa. Em declarações a O JOGO, ontem, à margem do seminário promovido no Cidade de Barcelos pela Associação Nacional dos Treinadores de Futebol, Francisco Dias da Silva adiantou: "Muito honestamente, tenho de reconhecer que, nesta altura, pensava que já teríamos conseguido a permanência. Mas a continuidade nem passa por aí, garantindo ou não a permanência, porque espero que ele possa vir a ser o treinador da próxima época."
Questionado sobre se está preocupado com o atual contexto da equipa, que não vence há seis jogos, o dirigente admitiu que a falta de sorte não explica tudo. "Preocupado, de certa forma, tenho de andar sempre, mesmo que o Gil Vicente tivesse mais pontos. Naturalmente que isto traz sempre preocupação, porque queremos as coisas bem, e isso nem sempre é possível. Mas, estou confiante que nos jogos que faltam vamos fazer os pontos suficientes para a permanência, que é o nosso principal objetivo. Tem faltado sorte e às vezes competência, também. O futebol não é só um jogo de sorte ou de azar."
Achou, ainda assim, que a última derrota, em Portimão, "foi injusta." "Mas, se calhar, ganhámos noutras alturas em que também tivemos alguma pontinha de sorte. O futebol é mesmo assim", contrapôs.