Ao vencer nos Barreiros, o Benfica avançou para o último suspiro da prova com a liderança e o tricampeonato seguros por dois pontos. No domingo recebe o Nacional, enquanto o Sporting joga em Braga
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Benfica (recebe o Nacional) e Sporting (vai a Braga) disputam este título de campeão até à última jornada, algo que não sucedia há 42 anos. Desde 1973/74 que os rivais lisboetas não discutiam o troféu num mano a mano até à derradeira partida, tendo na altura as faixas caído para os verdes e brancos, que ganharam a primeira Liga do pós-25 de abril. A diferença, desta feita, é que são as águias que avançam para o derradeiro capítulo na frente, tentando o tricampeonato com dois pontos à maior.
O Sporting chegou então à última ronda (30.ª, agora são 34) na liderança, com mais um ponto do que o Benfica, mas em desvantagem no desempate, pois tinha perdido ambos os dérbis, razão pela qual estava obrigado a fazer o mesmo resultado da águia, sob o comando de Fernando Cabrita. Curiosamente, os rivais não jogaram a decisão da prova no mesmo dia. As águias atuaram três dias antes, visitando o terreno do V. Setúbal: depois de estarem a vencer por 2-0, deixaram-se empatar a duas bolas, amealhando apenas um ponto. Os leões, orientados por Mário Lino, não tremeram e venceram fora o Barreirense por claros 3-0, conquistando o seu 14.º título e impedindo mais uma vez o Benfica de chegar ao tetra.