Providência cautelar foi interposta pela Engimov, que reclama uma dívida de 400 mil euros relativo ao centro de estágios
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O arresto de bens levado a cabo por um agente de execução esta manhã, no Estádio do CD Aves, tem a ver com uma providência cautelar interposta pela Engimov, empresa a cargo da construção do centro de estágios do clube, cuja primeira pedra foi lançada a 15 de setembro de 2016.
No entanto, a obra, que devia ter sido concluída no início de 2018, está parada há vários meses e o terreno não passa de um descampado. O jornal Público avançou no início de junho que a SAD já tinha investido mais de 1,5 milhões de euros, mas que os trabalhos não continuam pois a Engimov exige receber uma verba em atraso de mais de 400 mil euros.
Foram arrestadas secretárias, cadeiras e até o autocarro da SAD, cujas chaves estavam desaparecidas desde domingo passado. No local estiveram presentes Wei Zhao, presidente da SAD e Estrela Costa, acionista da Galaxy, empresa que gere a sociedade. A agente de execução deu ordens para que nada fosse levado dos escritórios da SAD, mas Estrela Costa terá alegadamente levado alguns documentos à revelia das autoridades.
Entretanto, cerca de meia centena de adeptos rapidamente se concentraram à porta do estádio e insultaram a dirigente, quando esta abandonou o recinto.
Recorde-se que a Direção do clube, presidido por António Freitas, colocou uma ação em tribunal na passada terça-feira que pede a destituição dos órgãos sociais da SAD.
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