Lateral-direito falhará, em princípio, os próximos cinco jogos devido a uma rotura muscular e é muito provável que perca o primeiro de 2025, com o Sporting. O avançado Chucho Ramírez também estará fora dos planos durante as próximas semanas. O central Borevkovic, a recuperar de uma fratura no nariz, não joga na Suíça.
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Bruno Gaspar vai parar durante, pelo menos, quatro semanas. Utilizado em 17 jogos esta temporada, o experiente lateral-direito lesionou-se no aquecimento do jogo de sábado, na Luz, contra o Benfica, tendo sofrido uma rotura muscular que o vai impedir, ao que tudo indica, de dar o contributo à equipa nos próximos cinco jogos.
Além do encontro de amanhã, na Suíça, contra o St. Gallen, Bruno Gaspar não poderá alinhar nos jogos em Vila do Conde, com o Rio Ave, já na próxima segunda-feira, com a Fiorentina, que encerra a participação na fase da liga da Liga Conferência, e, até ao final deste ano, a receção ao Nacional e a deslocação ao Algarve, onde a 29 deste mês o Vitória defronta o Farense. No cenário mais otimista, o regresso seria a 3 de janeiro, diante do Sporting, mas tudo vai depender de como correr a recuperação.
Também Chucho Ramírez vai estar sujeito a uma paragem de um mês, como O JOGO noticiou. Com problemas musculares, o ponta-de-lança venezuelano já não jogou contra o Benfica e também só reentrará nos planos de Rui Borges no início do próximo ano.
Chucho, que chegou a Guimarães este verão, estreou-se a marcar com a camisola dos minhotos diante do Estoril, na segunda jornada, além de ter feito o gosto ao pé frente ao Astana, resgatando o empate na Liga Conferência, e na goleada ao Gil Vicente, antes do jogo com o Benfica.
De fora das opções para o jogo de amanhã com os suíços do St. Gallen estará Borevkovic. O central croata já falhou a deslocação à Luz por continuar a recuperar de uma fratura no nariz, sofrida na receção ao Gil Vicente, e a data de regresso é ainda incerta.
Dois mil adeptos a apoiar
A equipa de Rui Borges contará amanhã com muito apoio. A Arena St. Gallen tem capacidade para 19 mil adeptos e dois mil serão afetos ao Vitória. Os mil bilhetes a que o clube minhoto tem direito foram vendidos rapidamente e hoje esperam-se mais mil, essencialmente destinados a emigrantes suíços e de outros países próximos da Suíça.
“Atenção ao Christian Witzig”
Felipe Borges, extremo luso-suíço, identifica os perigos do St. Gallen adversário europeu
Felipe Borges, extremo luso-suíço que fez a formação no Grasshoppers e joga, pela segunda época, no FC Wil 1990, da II Divisão suíça, conhece bem o St. Gallen e considera os vimaranenses “favoritos” para o jogo de amanhã da Liga Conferência. “No início da época, o Vitória jogou contra o Zurique, que é melhor do que o St. Gallen, e deu para ver a diferença”, lembrou.
Felipe Borges alerta, ainda assim, para os jogadores que justificam cuidados especiais. “Há o número sete, o Christian Witzig, muito bom com a bola nos pés. O ponta-de-lança Cissé, o Akolo, que é excelente, e o Gortler, que é dos mais experientes do plantel.”
O jogador de 23 anos diz que “o contra-ataque” é a principal arma do St. Gallen. “Gosta de pressionar e de estar em bloco baixo. Uma vez em bloco baixo, sai em contra-ataque, aproveitando o erro do adversário. Tem avançados muito rápidos, e normalmente jogam com dois pontas-de-lança. Recentemente, foram eliminados da Taça por uma equipa do segundo escalão, que luta para não descer, e vão querer dar uma boa resposta, ainda por cima numa competição importante”, aponta.