"Mais do que 'bazucas' o que o Futebol Profissional precisa são medidas e ações"
Pedro Proença, presidente da Liga Portugal, recorreu à rede social Facebook para insistir na necessidade do Governo não "esquecer o Desporto no pacote de apoios que sustentarão este novo ciclo de retoma pós-pandémico"
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Pedro Proença, presidente da Liga Portugal, insistiu esta sexta-feira na necessidade do Governo não poder "esquecer o Desporto no pacote de apoios que sustentarão este novo ciclo de retoma pós-pandémico". Numa publicação na rede social Facebook, refere ainda que "mais do que "bazucas" o que o Futebol Profissional precisa são medidas e ações estruturantes e sustentadas".
Pedro Proença considera que, mais do que "reivindicar verbas ou apoios a fundo perdido", o futebol profissional pretende que "o Estado seja capaz de apoiar projetos concretos que valorizem o Desporto e o País e reformas estruturantes capazes de impulsionar a competitividade do nosso futebol, através da intervenção em áreas como o quadro fiscal aplicado aos atletas, a revisão da lei de acidentes trabalho desportivos, um novo modelo de distribuição das receitas oriundas das apostas desportivas ou a legislação sobre a venda dos direitos audiovisuais do futebol".
Publicação na íntegra
"O Desporto, e o Futebol em concreto, enfrentam, como todas as atividades, desafios sem precedentes. A suspensão do futebol de formação, o afastamento do público dos estádios e dos seus rituais de contacto com futebol ou o desinvestimento comercial das empresas são alguns dos fatores de risco que têm abalado a nossa indústria e cujas consequências a curto e médio prazo são ainda desconhecidas. Temas importantes abordados na entrevista ao Expresso, deste sábado.
O Governo não pode esquecer o Desporto no pacote de apoios que sustentarão este novo ciclo de retoma pós-pandémico. Da parte do Futebol Profissional e mais do que reivindicar verbas ou apoios a fundo perdido, pretendemos que o Estado seja capaz de apoiar projetos concretos que valorizem o Desporto e o País e reformas estruturantes capazes de impulsionar a competitividade do nosso futebol, através da intervenção em áreas como o quadro fiscal aplicado aos atletas, a revisão da lei de acidentes trabalho desportivos, um novo modelo de distribuição das receitas oriundas das apostas desportivas ou a legislação sobre a venda dos direitos audiovisuais do futebol.
Mais do que "bazucas" o que o Futebol Profissional precisa são medidas e ações estruturantes e sustentadas, que sejam capazes de transformar e elevar a competitividade do nosso futebol, fortalecer a nossa indústria e dotar os nossos clubes de ferramentas que nos aproximem dos nossos adversários internacionais."