Candidato derrotado nas últimas eleições do Sporting reagiu à AG realizada este sábado.
Corpo do artigo
Madeira Rodrigues, candidato derrotado nas últimas eleições do Sporting, reagiu aos resultados da Assembleia Geral deste sábado, defendendo que "valeu a pena a birra e a chantagem".
"Depois de um tremendo esforço de propaganda, nomeadamente com a mobilização massiva de muitos assalariados do clube, o que ficou disto tudo foi uma muito menor margem de tolerância para quem, como se viu nos últimos dias, insiste em ser o maior factor de instabilidade do Sporting. Não se poderia ter evitado tudo isto?", questionou.
"Vamos agora ver se a vergonhosa 'caça às bruxas' será reforçada, sendo que já existem mais meios formais para o fazer. Felizmente temos um Presidente da AG isento que nos deu as maiores garantias quanto ao funcionamento regular da AG que, pelo que me foi chegando e tal como a última, voltou a envergonhar o nosso clube, sobrando de positivo apenas a satisfação de uma grande adesão dos sócios. Ao menos hoje não teremos mais lamentáveis posts 'choramingas', mas infelizmente sobraram fanfarronices e atitudes divisionistas. Foram abertas várias feridas entre a família sportinguista e criados ainda mais inimigos externos. O que é que ganhamos com isto?", continuou.
"A grande vantagem é que agora já não haverá desculpas para eventuais resultados negativos. Hoje houve um Sporting que morreu e nasceu outro bem diferente como até Bruno de Carvalho já reconheceu. Ao menos que nesta nossa 'venda da alma ao diabo' o diabo cumpra com a parte dele e não deixe que Bruno de Carvalho se torne o Presidente do Sporting recordista de mais tempo sem ser campeão", terminou.
9125517
A continuidade dos órgãos sociais, recorde-se, foi aprovada em AG com 89,55% de votos favoráveis, numa reunião magna com a presença de quase 6.000 sócios. As alterações aos estatutos tiveram o aval de 87,3% e as mudanças ao regulamento disciplinar receberam a aprovação de 87,8%, ambos bem acima da maioria de três quartos exigida pelos estatutos.
Esta reunião magna aconteceu duas semanas depois de uma outra em que Bruno Carvalho foi confrontado com críticas às alterações propostas pelo Conselho Diretivo e acabou por retirar os pontos da discussão e abandonar a AG, marcando novo plenário para este sábado.