Autoridades argentinas admitem que guerra entre grupos de clubes rivais podem ser a razão do caso
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Tema de Estado, as ameaças a Di María e à sua família têm provocado uma forte resposta por parte das autoridades argentinas. E segundo a polícia local, que sublinha que “não está excluída nenhuma possibilidade”, uma guerra entre claques de clubes rivais pode estar na origem dos diversos episódios que têm visado Fideo.
Polícia local acredita que a investigação está avançada e fala do hábito de envolver nomes de figuras conhecidas para explorar a situação. Inter Miami pode ver porta a abrir-se já face à cobiça em Diego Gómez.
“As mais visíveis e lógicas apontariam para mensagens entre claques radicais de clubes rivais ou uma questão de envolver neste contexto de ameaças, como já aconteceu com Lionel Messi há tempos, a sua família devido à possibilidade, como está a ser falado, do regresso de Di María a Rosário. Essa é outra hipótese, para usar o nome de uma pessoa conhecida, situada no contexto de uma rivalidade entre equipas, para tirar partido desta situação”, explicou em conferência de Imprensa Omar Pereira, secretário de Segurança Pública de Santa Fé, região onde se situa Rosário.
O responsável garantiu que as investigações estão adiantadas e permitirão esclarecer todo o processo relativo às ameaças a Di María, revelando ainda que as autoridades vão “avançar com as peritagens para determinar a autoria do bilhete que foi deixado a Di María”.
Têm sido várias as ameaças a Angelito, que ponderava o regresso ao Rosario Central. Por isso, abre-se agora a porta do Inter Miami, restando saber, segundo avançou a Imprensa argentina, se a MLS será o destino imediato ou apenas dentro de seis meses. E, segundo a edição do AS nos Estados Unidos da América, a mudança poderá ser para breve, já que o médio paraguaio Diego Gómez é desejado na Europa, nomeadamente pelo West Ham, e a sua saída poderá abrir uma vaga, até financeira, para Di María.