Guarda-redes .chéquio, 19 anos, vai estrear-se no campeonato na última jornada, em Famalicão, e o clube tem planeada para ele a afirmação futura. É forte a jogar com os pés
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Lukas Hornicek, guarda-redes de 19 anos, vai estrear-se no domingo, frente ao Famalicão, na Liga Bwin, uma aposta de Carlos Carvalhal que visa premiar uma época de evolução na equipa B e que tem também uma lógica de preparação do futuro. O jogador natural da Chéquia, contratado pelos minhotos em 2019 ao FK Pardubice, é visto a médio prazo como o dono da baliza bracarense, que ao longo das últimas temporadas tem sido ocupada por Matheus.
Dos sub-19 à equipa B, passando pelos sub-23, Hornicek tem sido sempre titular, numa lógica de afirmação progressiva ensaiada pela estrutura bracarense. Segue-se a estreia na equipa principal.
Foi através das presenças constantes nas seleções jovens da então denominada República Checa que o scouting do clube arsenalista descobriu Lukas Hornicek, que chegou ao Minho com 17 anos. Depressa o guardião agarrou a titularidade na equipa sub-19 e logo na primeira temporada foi chamado aos treinos do plantel principal, numa altura em que Eduardo, agora treinador de guarda-redes, juntamente com Orlando Silva, fazia parte do grupo. No seguimento do esquema de evolução progressiva traçado pela estrutura do futebol do Braga, o guarda-redes defendeu a baliza dos sub-23 na última época e na atual saltou para a equipa B, tendo já somado minutos no conjunto principal na Taça de Portugal (cinco frente ao Moitense). Agora, no fecho da temporada, o chéquio vai jogar pela primeira vez no campeonato e como titular.
Quem trabalha de perto com Hornicek, define-o como um guarda-redes forte entre os postes e a jogar com os pés, esta última uma característica essencial para uma equipa que sai a construir desde trás e que joga subida, e que está ainda a aperfeiçoar as saídas aos cruzamentos. Muito alto (1,95 metros), apenas batido por Bernardo Fontes (1,96), companheiro de posição, o internacional chéquio aprendeu depressa a falar português, até porque Carlos Carvalhal faz questão de transmitir indicações apenas na nossa língua, e tem no compatriota Petr Cech, já retirado, e no brasileiro Ederson, do Manchester City, as referências.