Luís Pinto após queda do Vitória na Taça: "Antijogo? Não critico o Aves SAD..."

Luís Pinto
LUSA
Declarações em conferência de imprensa após o jogo Vitória de Guimarães - Aves SAD (0-1), dos oitavos de final da Taça de Portugal de futebol, disputado esta quarta-feira, no Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães
Leia também José Mourinho: "FC Porto ou Famalicão? Obrigam a uma viagem ao Norte, o que lamentamos"
Luís Pinto (treinador do Vitória de Guimarães): "É futebol. Entrámos bem, entrámos fortes. Tivemos oportunidades para fazer golos e não fizemos. Na segunda parte, tivemos oportunidades para fazer golos e não fizemos. Quando assim é, acontecem estes jogos. Por muito que nos custe, é futebol. As únicas pessoas que podem fazer alguma coisa [quanto ao alegado antijogo do Aves SAD] são os árbitros. São eles quem gerem o jogo. [O antijogo] é uma "arma" como outra qualquer. Não critico o Aves SAD. Critico quem tem de gerir o jogo. Temos de ser mais capazes de não ser influenciados por esses momentos. Temos de ter maior discernimento, o que não houve nos minutos finais. Depois do jogo e de sabermos que perdemos, posso dizer que não foi a melhor opção. Fizemos quatro alterações. Nos minutos finais, perdemos capacidade de ganhar as segundas bolas junto à área. Temos de fazer uma reflexão e de acertar isso, de preferência para o próximo jogo [com o Sporting, para a I Liga]. Queremos ter capacidade de reagir, junto daqueles que querem reagir connosco. Temos de ter a capacidade de olhar para aquilo que fizemos de bom. Temos de nos agarrar aos 6000 adeptos que estiveram aqui presentes. No próximo jogo, serão mais seguramente. Queremos voltar ao caminho dos bons resultados".
Armando Roriz (treinador do Aves SAD): "Tínhamos definido um plano de organização defensiva, para fechar o espaço interior. Na fase inicial, a equipa demorou a acertar as marcações. Depois de acertarmos as marcações, nunca deixámos de ser uma equipa perigosa. Fizemos boas transições. Tivemos uma organização defensiva coesa, não descurando a transição. Disse aos jogadores que não podiam perder os olhos da baliza. É uma coisa que já estava previamente definida. O Aves SAD estava em duas competições. Sabemos que o campeonato é fundamental. Queríamos dar "montra" a jogadores que não tiveram espaço, por uma ou outra razão. Senti-me em "casa", a treinar um clube onde me sinto muito bem. Estou há três épocas no Aves SAD. Tenho ajudado todos os treinadores que cá estiveram. Não sei qual é o treinador que vai liderar a equipa técnica [após a saída de João Pedro Sousa]. Estou disponível para ajudar o Aves SAD no objetivo coletivo".

