Declarações de Luís Freire, treinador do Nacional, após a derrota em Barcelos.
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O jogo: "Fizemos uma boa primeira parte. Não concedemos oportunidades ao adversário, estivemos bem com bola e criámos os melhores lances, embora não muitos: dois ou três. Na primeira parte, estivemos à altura do que queríamos, em termos de capacidade e de força. Na segunda, o jogo estava equilibrado e acaba por ser desequilibrado na primeira grande oportunidade do Gil Vicente. O estado anímico das equipas pode ditar isto. Se o Gil Vicente estivesse num mau momento e o Nacional num bom, como na primeira volta [Nacional venceu por 2-1], talvez as coisas fossem diferentes. Sentimos o golo e tentei lançar rapidamente o plano alternativo, com dois pontas de lança. Lancei o Camacho, porque tem capacidade no um para um e cruza bem. Numa situação aparentemente controlada, concedemos o segundo golo ao adversário. Tentámos fazer um golo, mas o Gil, confortável e confiante, acaba por gerir o jogo."
Mau momento: "Não é pela questão da tabela [classificativa, que os jogadores estão afetados]. A questão das seis derrotas [seguidas] é que pesa emocionalmente. Quando se comete um erro, um [jogador] está mais pesado do que se tiver numa melhor série de resultados. A confiança na finalização é diferente, as jogadas adversárias têm um diferente impacto em nós. Só com enorme espírito de sacrifício e muita força é que poderemos dar a volta a esta situação. Se não formos fortes emocionalmente no dia a dia, ninguém o vai ser por nós."
A paragem competitiva: "Será benéfica, como é lógico. Quando se está num momento de resultados negativos, a paragem só pode trazer coisas melhores, não piores."
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