Luís Freire: "Sem nenhum tipo de arrogância, digo que merecíamos um ponto, no mínimo"
Declarações de Luís Freire, treinador do Rio Ave, após a derrota por 1-0, este sábado, no terreno do FC Porto, num jogo da 21.ª jornada da Liga Bwin.
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Análise ao jogo: "Temos de valorizar os processo que temos, o crescimento da equipa. Penso que entrámos um pouco tímidos. O jogo estava preparado para termos personalidade, tem de ser assim em qualquer estádio. Temos de tentar, seja no Dragão, na Luz... Sós os jogos e a experiência vão dar maturidade à equipa para jogar de igual forma em casa e fora. Entrámos de forma tímida. Temos capacidade para assumir o nosso jogo. Depois dos primeiros 10/15 minutos, fomos conseguindo assumir o jogo e isso deixa-me orgulhoso. Pressionámos o FC Porto, obrigámo-los a jogar menos bem. Tivemos dois remates perigosos, um golo anulado... Foi uma boa primeira parte. Estragámos a pintura num lance em que estávamos avisados de que o FC Porto é muito forte. Tínhamos de estar atentos aos pormenores. Mas estas equipas não perdoam. O Rio Ave, ainda assim, esteve mais por cima do jogo, teve mais oportunidades de golo. Na segunda parte pedimos coragem, pedimos para irem para a frente, sem medo de perder. O jogo ficou aberto, o FC Porto também criou perigo em transições. Mas nunca nos rendemos, tivemos duas boas oportunidades. Acabámos o jogo com mais remates em casa do FC Porto, o que prova que tivemos a postura certa. O empate não era despropositado, penso, sem nenhum tipo de arrogância. Merecíamos um ponto, no mínimo."
Pede apoio aos adeptos: "O grande desafio é para a semana. Precisámos de 3/4 vitórias para garantir o objetivo e é preciso dar apoio a estes jogadores. Vamos atrás do objetivo."
O sucesso do Rio Ave: "Os jogadores têm qualidade. Depois, é o acreditar no caminho que definimos. Saber o que queremos do nosso futebol. Quando começamos a jogar como queremos, acaba por ser bonito de se ver. Foi pena a eficácia hoje não nos acompanhar. O segredo é a mobilidade, a capacidade de aparecer nos espaços e a confiança dos jogadores. Eles estavam muito motivados para o jogo. Não há vitórias morais. Tivemos personalidade, atitude, faltou a alegria dos pontos. Mas tem de ser agora em casa, com os nossos adeptos."