Declarações de Luís Freire, treinador do Rio Ave, após o empate com o Marítimo (1-1) na 14.ª jornada da Liga
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Final emotivo e frustrante: "Claro que sim. Foi um jogo de campeonato, em que fomos condicionados pelo vento. Soprou para a baliza onde houve o golo do Marítimo. Tivemos oportunidades do Hernâni, depois o Marítimo atira à trave. Depois bola cá, bola lá, eles fazem golo e a partir há uma reação nossa, acabamos a primeira parte a marcar. O Marítimo teve capacidade de chegar à baliza, mas foi dividida a primeira parte."
Melhorias na segunda parte: "Na segunda parte fomos à procura do golo, fizemos 12 remates, tentámos ao máximo que a equipa ligasse o jogo sem perder controlo emocional. Não havia jogos do José Gomes para analisar, não tínhamos conhecimento, não tínhamos referências do adversário para a estratégia na preparação do jogo. Depois na segunda parte já tivemos esse conhecimento, fomos mais agressivos na pressão, tivemos mais capacidade de chegar à baliza e fizemos muitos remates. Estávamos a favor do vento, fomos mais perigosos."
Superioridade: "A bola parada foi mais para nós. Fomos muito superiores na segunda parte, o Marítimo não foi tanto na primeira. Mereciámos ganhar, os jogadores foram incansáveis, acreditaram e lutaram até ao fim. Fica esse amargo de boca. Se tivesse sofrido assim no final, se tivessemos sido salvos por cinco centímetros, estaria mais preocupado. Aconteceu isto, é futebol. Ganhámos um ponto em Chaves no último minuto, agora não conseguimos ganhar mais dois."
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