Luís Freire: "Declarações de Rui Borges? Não precisamos de picardias para nos motivarmos"
Luís Freire, treinador do V. Guimarães, fez a antevisão ao jogo no terreno do Sporting, agendado para as 18h00 de sábado e relativo à 34.ª e última jornada da I Liga
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Duelo com o Sporting: “Encaramos os jogos sempre com a perspetiva de sacar aquilo que nos interessa, neste caso é a vitória em qualquer jogo que disputamos. Portanto, foi uma semana tranquila na preparação do jogo, sabemos que é um jogo muito exigente, contra o atual primeiro classificado e de ter estado muito tempo no campeonato sempre em primeiro lugar. Estamos em quinto lugar, temos o nosso plano de jogo, focados naquilo que vamos fazer em campo para podermos fazer um bom jogo e para conseguir os três pontos.”
Ausências de Tomás Händel e Hjulmand: “Só posso falar pelo meu jogador e todos fazem falta, desde o Händel, o Relvas e o Oscar Rivas. Em relação aos outros, não me compete a mim falar.”
Jogo decisivo: “É mesmo o jogo mais importante, porque é o próximo e é o último. Desde janeiro que estamos a falar da importância de cada jogo. Nos últimos 12 jogos ganhámos oito, fizemos este trajeto todo e temos agora a última oportunidade para garantir o que queremos. Estamos muito focados nisso.”
Equipa “picada” pelas declarações de Rui Borges: “O Vitória é um clube com uma dimensão muito grande, com uma massa associativa enorme e não precisa de motivações extras, nem de ser picada por nada. A nossa exigência é máxima aqui dentro. Queremos muito atingir os nossos objetivos, temos que olhar internamente, temos que ser exigentes connosco e humildes aquilo que fazemos. Tudo o que é interno, fica internamente, e não precisamos de picardias nem de nada disso para nos motivarmos.”
Atentos ao jogo do Santa Clara contra o Farense: “O nosso jogo vai ditar aquilo que é o nosso futuro e temos o futuro nas nossas mãos, tal como o Sporting tem. Temos que saber jogar o nosso jogo e, no final, se ganharmos, temos a certeza que estamos com o 5º lugar atingido. Se esse resultado não aparecer para qualquer uma das equipas, vamos olhar para o outro jogo, mas só no fim.”
As contas do acesso à Liga Conferência: “É um jogo importante para o clube, para a equipa. O Vitória fez 52 jogos esta época, é uma equipa carregada de jogos, foi a primeira a começar a trabalhar, fez um extraordinário registo internacional e chega a esta fase a lutar pelos seus objetivos, Chegamos à última jornada à frente do nosso adversário direto [Santa Clara] e na posição que queremos. Sabemos que é um jogo de extrema exigência para qualquer equipa em Portugal e um jogo que pode dar o título ao adversário, mas também nos pode dar muita coisa a nós.”
Derrota contra o Farense: “As coisas não nos correram bem no último fim de semana, mas também é fácil de lembrar uma segunda volta onde somos a quarta equipa com mais pontos, temos registos de jogos de dimensão superior onde batemos sempre muito bem, somos a terceira equipa com mais diferença entre golos marcados e golos esperados e somos a quarta equipa com mais pontos da segunda volta. Temos muita coisa para estarmos confiantes para este último jogo. Temos de ter um controlo emocional grande e estarmos muito focados naquilo que é a união interna e coesão do nosso grupo para o jogo.”
Último jogo de João Mendes e Mikel Villanueva? “Não sei responder a essa pergunta.”
Plano para travar Gyokeres: “Temos valido pelo talento individual, pela capacidade dos jogadores em interpretar as ideias que vamos pedindo, mas também por aquilo que é um coletivo que sofreu menos de um golo por jogo na segunda volta. Temos 13 golos sofritos em 16 jogos da segunda volta, temos um registro defensivo que foi melhorando ao longo do tempo. Portanto, temos formas de encarar cada jogo, normalmente somos uma equipa que procura sempre jogar e procura ser sempre agressiva, condicionando o jogo do adversário. Sabemos da valia dos jogadores deles e sabemos que o Gyokeres tem feito muita diferença no Sporting, é fácil de analisar isso, no entanto, tem que ser através tanto do talento e da capacidade dos nossos jogadores como também da estratégia coletiva que temos que conseguir não só anular o Sporting mas também causar-lhes problemas e também procurar o nosso jogo.”