Declarações de Luís Freire após o Vitória de Guimarães-Arouca (2-2), jogo da 18.ª jornada da I Liga, que marcou a sua estreia como treinador vimaranense
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Empate na estreia depois de ter ido para o intervalo a vencer por 2-0: “Primeira parte boa do Vitória, com dois golos que podiam ter sido três ou quatro. Criámos situações de dois para um, finalizámo-las e era importante entrar bem no jogo. Fizemos o mais difícil e claro que queríamos fazer o terceiro golo na segunda parte, até porque as coisas nos estavam a sair, mas o 2-1 acaba por marcar também a confiança da equipa, que fica com mais coração do que cabeça na pressão, também com um Arouca sem nada a perder, porque já estava a perder, e acabamos a sofrer o 2-2. Acaba por ser um misto de descontrolo emocional com o 2-1, também com o cansaço e jogadores que não andavam a jogar tanto. Tentámos dar energia à equipa, mas com mais coração do que cabeça e a ansiedade a instalar-se. Isto não aconteceu pela primeira vez, está identificado e há coisas boas na primeira parte, é agarrar-nos a isso e ao sintoma de não perdemos a capacidade de fazer as coisas com um golo. Não conseguimos dar sequência a uma boa primeira parte”.
Só teve três treinos para preparar este jogo e sobre esse descontrolo emocional: “Quando digo descontrolo, é uma expressão. A equipa quer muito, mas depois ficou intranquila a partir do 2-1. Temos de nos agarrar à organização e trabalho diário. Se formos organizados, fica mais fácil controlar jogos ou fazer o terceiro golo e vencer”.
Depois de Alberto Costa, perde Manu Costa para o Wolves e Kaio César está perto do Al Hilal: “Não vou comentar o mercado, não me compete a mim e tive muito pouco tempo para trabalhar este jogo. Focamo-nos na equipa e não falo do mercado de transferências, não me compete a mim”.