Luís Filipe Vieira ainda tentou travar saída de Rui Pereira da presidência da MAG
Entre clube e SAD, esta foi a terceira saída de presidentes de MAGs das águias. Álvaro Dâmaso, que deixou a AG da SAD em agosto, fala de "três pessoas desconfortadas".
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A saída de Rui Pereira da condução da Mesa da Assembleia-Geral (MAG), em choque com Luís Filipe Vieira quanto à data de marcação da reunião magna extraordinária solicitada por 334 sócios, tem causado ondas de choque no universo benfiquista. Ao que O JOGO apurou, numa última tentativa para o demover da decisão, o presidente da Direção ainda procurou reverter a decisão do jurista mas sem efeitos.
Pelos menos para já, Rui Pereira mantém o silêncio sobre a sua renúncia ao cargo com efeitos imediatos para lá do que já disse em comunicado, ele que é o segundo a sair em rutura com Vieira no clube, após Luís Nazaré há cerca de um ano já o ter feito e de Álvaro Dâmaso, este na MAG da SAD. Convidado a comentar mais uma saída, ainda que no clube, por divergências internas, este reconheceu que Vieira "ser acossado por dentro não é normal". "São três pessoas que saem desconfortadas. Por vezes, há coisas que a Imprensa não conhece e eu também não as sei. Mas não acho normal estas saídas. As coisas internas do Benfica devem ser tratadas internamente", pontuou Álvaro Dâmaso a O JOGO mas sem se revelar os motivos da sua própria renúncia na SAD em agosto passado, embora garantindo "nunca ter sido pressionado".