Anúncio feito após anúncio da entrada do país em estado de calamidade.
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A candidatura de Luís Filipe Vieira à presidência do Benfica anunciou esta quarta-feira a suspensão de todas as ações de campanha eleitoral, face ao aumento acentuado de novos casos de covid-19 em Portugal e ao estado de calamidade que vai vigorar a partir desta quinta-feira.
"A segurança de todos está em primeiro lugar e, tendo em consideração o elevado número de sócios que espontaneamente têm participado nas nossas iniciativas bem como os muitos que já se inscreveram em iniciativas futuras, não é possível manter as ações de campanha previstas sem colocar em causa as medidas impostas pelo executivo", pode ler-se no comunicado da candidatura.
"Todas as ações da candidatura de Luís Filipe Vieira agendadas para as próximas duas semanas serão repensadas e reprogramadas, nomeadamente privilegiando a utilização de ferramentas digitais no contacto com os associados do Benfica", acrescenta.
De recordar que as eleições do Benfica estão marcadas para 30 de outubro.
Leia o comunicado na íntegra:
"Em função do reforço das medidas decretadas pelo governo no combate à covid-19, que entram em vigor à meia noite de hoje, e face ao aumento de casos registados nas últimas 24 horas, a candidatura de Luís Filipe Vieira, dando cumprimento às novas directivas decretadas, decidiu suspender todas as iniciativas de campanha agendadas.
A segurança de todos está em primeiro lugar e, tendo em consideração o elevado número de sócios que espontaneamente têm participado nas nossas iniciativas bem como os muitos que já se inscreveram em iniciativas futuras, não é possível manter as ações de campanha previstas sem colocar em causa as medidas impostas pelo executivo.
Nesse sentido, todas as ações da candidatura de Luís Filipe Vieira agendadas para as próximas duas semanas serão repensadas e reprogramadas, nomeadamente privilegiando a utilização de ferramentas digitais no contacto com os associados do Sport Lisboa e Benfica.
Nenhuma chamada de telemóvel, videoconferência ou rede social conseguirá substituir o privilégio que representa o contacto directo com os associados, como se comprova pelas extraordinárias manifestações de apoio que recebemos um pouco por todo o país, ao longo dos mais de 4.000 quilómetros já percorridos. Mas o momento exige de todos nós uma atitude responsável, que coloque o bem estar geral acima de qualquer outro interesse particular."