Vários quadrantes benfiquistas querem explicações que o presidente apenas quer dar... dia 28.
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Ausente do último empate, em Moreira de Cónegos, devido a conselho médico e ainda na ressaca da covid-19 que o afetou, Luís Filipe Vieira continua afastado da discussão pública das razões que explicam o momento de crise desportiva que o Benfica atravessa. Esse momento de análise para fora do seio do emblema da águia, segundo O JOGO apurou, está cimentado na planificação do líder encarnado para o próximo dia 28, quando o clube que preside fizer anos.
Luís Filipe Vieira entende que esse será o momento para abordar temas da atualidade e resiste a alterar a agenda. Tanto internamente como de quadrantes exteriores à gestão do Benfica, têm sido várias as pessoas, como ex-dirigentes e até ex-jogadores, além de responsáveis benfiquistas, a apontar para a necessidade do líder encarnado dar explicações públicas para o momento que a equipa de futebol atravessa em época de histórico investimento, que supera já os 100 milhões de euros.
Essa insistência ouve-se também da parte de adversários de Luís Filipe Vieira na última corrida para a presidência do clube, em outubro. Ainda ontem, segunda-feira, foi a vez de Bagão Félix, antigo dirigente e apoiante de Noronha Lopes no ato eleitoral abordar o tema. "Admito que, de facto, não faz sentido aparecer num dia o Rui Costa, no outro o treinador, o Luisão. Ele [Luís Filipe Vieira] deveria dar a cara num momento difícil", afirmou à Antena 1, apontando a venda de João Félix como um ponto de viragem nas águias. "A estrutura passou a pensar de fraque, como se fosse uma entidade rica e os outros todos pobretanas", criticou.
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