Luís Filipe Vieira: "Não dei nenhum bilhete a Rui Rangel e mesmo que desse não era crime"
O processo Operação Lex tem 17 arguidos, incluindo ainda os antigos juízes desembargadores Rui Rangel, Fátima Galante e Luís Vaz das Neves, que foi presidente do Tribunal da Relação de Lisboa
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O Ministério Público (MP) defendeu esta quinta-feira que o antigo presidente do Benfica Luís Filipe Vieira deve ser julgado no processo Operação Lex, no qual é acusado em coautoria de um crime de recebimento indevido de vantagem.
Na abertura do debate instrutório no Supremo Tribunal de Justiça (STJ), presidido pelo juiz conselheiro instrutor Sénio Alves, o procurador Vítor Pinto considerou que o ex-dirigente "deve ser pronunciado nos exatos termos por que se encontra acusado".
Esta quinta-feira, Luís Filipe Vieira falou aos jornalistas à saída do tribunal. "O processo não acaba aqui. Não pratiquei nenhum crime, nem sei por que razão estou neste processo. Não dei nenhum bilhete a Rui Rangel, não fui eu, e mesmo que desse não era crime. É preciso é calma, dia 16 estamos cá", afirmou.
O processo Operação Lex tem 17 arguidos, incluindo ainda os antigos juízes desembargadores Rui Rangel, Fátima Galante e Luís Vaz das Neves, que foi presidente do Tribunal da Relação de Lisboa.
O processo Operação Lex foi conhecido em 30 de janeiro de 2018, quando foram detidas cinco pessoas e realizadas mais de 30 buscas e teve origem numa certidão extraída do caso Operação Rota do Atlântico, que envolveu o empresário de futebol José Veiga, suspeito de crimes de corrupção no comércio internacional, branqueamento de capitais, fraude fiscal e tráfico de influências.
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