José Dias Ferreira, ex-dirigente do Sporting, comenta a O JOGO a aprovação do regulamento de segurança do Estádio da Luz.
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O Instituto Português do Desporto e Juventude aprovou ontem o regulamento de segurança do Estádio da Luz, entregue pelo Benfica durante a manhã, viabilizando assim a receção ao Braga, na primeira jornada do campeonato. Impendia sobre o recinto encarnado o risco de interdição, devido à permissão de entrada de tarjas e bandeiras a grupos organizados de sócios - que o clube não reconhece como claques, nem estão legalizadas enquanto tal, apesar de o registo ser obrigatório desde 2004 - e a existência de espaços e bilhetes fixos para esses mesmos grupos. Vieira negou a existência de claques organizadas e garantiu que o Braga jogaria na Luz contra o Benfica, o que viria a confirmar-se após o despacho assinado pelo presidente do IPDJ, Augusto Baganha.
José Dias Ferreira, ex-dirigente do Sporting, comentou o caso a O JOGO, questionado se o IPDJ demorou demasiado tempo a agir. "Antes tarde que nunca, é para estar atento. É um assunto que se arrasta há muito tempo e agora há a preocupação de cumprir. Não sei se está relacionado com a denúncia feita pelo Sporting, as claques têm de se legalizar e organizar, mas são elas e não o Benfica. A Direção do Benfica não tem coragem para aplicar a lei. Agora, o presidente do Benfica ao dizer o que disse está a gozar connosco e a fazer de nós parvos, por isso nem vale a pena estar a dar opiniões jurídicas. Acho que não há coragem para não permitirem a utilização do Estádio da Luz. Não há antecedentes porque não há situações parecidas, mas se fosse com um clube mais fraco podia haver... É a mesma possibilidade de a mim me sair o Euromilhões."
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