Antigo presidente apontou várias fragilidades
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O Regulamento Eleitoral para as eleições presidenciais de 25 de outubro foi criticado por Luís Filipe Vieira, que concorre para voltar a ocupar um cargo que foi seu durante 18 anos. O antigo líder da Luz entende que o documento apresentado “introduz incerteza processual” nas eleições, defende que o voto por correspondência “deveria ser assegurado” caso não haja acordo para o voto eletrónico e critica o “poder exorbitante” da Mesa da Assembleia Geral.
Luís Filipe Vieira visa o facto de os locais de funcionamento das secções de voto serem divulgados apenas após 10 de outubro, o que cria “uma absoluta desigualdade entre uma eventual recandidatura (que controla o processo de instalação e tem conhecimento privilegiado sobre o tema) e as outras candidaturas”. O candidato deixa ainda outras farpas, pois frisa que a proposta “não prevê quaisquer mecanismos de prevenção de conflitos de interesses, na eventualidade de um ou mais membros da Mesa em funções serem candidatos a órgãos sociais nas próximas eleições, violando elementares expressões de garantias de imparcialidade e separação de poderes”.