Luís Figo lamenta invasão de Alcochete e afirma que a "punição deve ser exemplar", não excluindo a possibilidade de se candidatar à presidência dos leões
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Luís Figo insurgiu-se esta sexta-feira com o episódio de violência de Alcochete, no qual 50 adeptos leoninos agrediram vários elementos do plantel leonino: "É do conhecimento internacional o que se passou. História e prestígio do Sporting não condizem com o que aconteceu", refere à margem de uma iniciativa da Fundação Luís Figo em parceria com o Cartoon Network.
Para o ex-jogador, a resposta deve ser clara: combater e castigar qualquer tipo de violência. "Para bem do desporto e imagem do clube, tem de se averiguar este processo e punir consequentemente. Estes acontecimentos devem ser varridos do desporto. A Direção tem de tomar medidas que impeçam vandalismo semelhante", reitera, sem deixar cair a possibilidade de se tornar candidato à presidência do clube que o formou: "Nunca pensei fazê-lo, mas não afasto a possibilidade, sabendo que para dar um passo desta importância teria de sentir que tinha capacidade e conhecimento para tal".
Quanto às hipóteses da Seleção Nacional no Mundial"2018, o ex-capitão vinca o relevo de começar bem, ainda que elogia todos os adversários das Quinas na fase de grupos: "Importante é começar com resultado positivo. Não se pode relaxar depois, mesmo se Portugal vencer. É um dos grupos mais difíceis. Marrocos e Irão são boas equipas, fizeram excelentes fases de qualificação".
Quanto às aspirações, pede esforço, mantendo que o lote de candidatos é preenchido mediante a experiência nestas provas. "Não serve ser campeão da Europa e não ter um bom desempenho. Não serve muito catalogar de favorito. O jogo é difícil para as duas equipas, tanto para Portugal como Espanha, mas não somos favoritos. Quem já foi campeão do mundo é que tem de assumir esse estatuto", concluiu.