Treinador do Benfica quer uma equipa "resiliente" e pronta a lutar "contra tudo" no jogo deste domingo com o Peñarol, na luta pela primeira Taça Intercontinental de sub-20
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O Benfica defronta este domingo o Peñarol no Estádio Centenário, em Montevideu, na final da primeira Taça Intercontinental de sub-20. A partida opõe os vencedores da Youth League (sub-19) e da Libertadores (sub-20), respetivamente, e apesar do que diz ser uma maior experiência do adversário, "que baixou jogadores que estavam na equipa principal", Luís Castro promete forte ambição. "É a mesma de sempre, no Benfica temos de jogar sempre para vencer, com troféus ainda mais. Somos dos melhores clubes do mundo a formar, se não o melhor, e temos de o demonstrar dentro de campo. O Peñarol jogou uma prova de sub-20 e nós de sub-19. Temos muitos jogadores de 2003 e 2004, mas no Benfica temos de arranjar forças contra todas as adversidades. É mais um extra. Temos de mostrar que somos resilientes e vencer contra tudo", destacou, à BTV.
O técnico encarnado quer vencer também por Fernando Chalana, falecido recentemente. "É importante para todos no clube. Temos, tanto jogadores como staff, pessoas que trabalharam diretamente com ele. Sentiram muito [a sua morte]. Seria ótimo ganhar em nome dele", declarou, realçando a diferença com que a prova está a ser encarada nos dois continentes: "Em Portugal e na Europa não temos a noção da importância que dão na América do Sul. Viemos para vencer, mas encontrámos à chegada algumas situações que nos fizeram ver que levam o jogo para uma dimensão muito elevada."
"Vai ser um jogo um bocadinho diferente. As equipas sul-americanas são mais agressivas, levam o jogo para outro patamar em termos de duelos físicos. Vamos tentar implementar o nosso jogo com um futebol ofensivo e atraente. Mas temos um adversário que foi campeão, venceu grandes equipas e também tem a sua qualidade", alertou.
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