Augusto Melo, que tomou posse como presidente do Corinthians esta terça-feira, deixou críticas à antiga direção por não ter incluído uma opção de compra no empréstimo do central brasileiro, que vai render oito milhões de euros aos encarnados
Corpo do artigo
Augusto Melo tomou posse esta terça-feira como presidente do Corinthians e aproveitou para comentar várias questões relacionadas com a atualidade do clube brasileiro, incluindo a contratação de Lucas Veríssimo ao Benfica, por oito milhões de euros e 20% da mais-valia de uma futura venda.
A operação, que carece apenas de oficialização, foi fechada depois de o central brasileiro, que custou 6,5 milhões de euros em 2020 aos encarnados, ter sido emprestado ao “Timão” em 2023, registando um golo e duas assistências em 18 jogos disputados.
Ainda assim, apesar de deixar elogios à qualidade de Veríssimo, Melo não resistiu a enviar uma crítica à antiga direção do Corinthians, dizendo que o facto de não ter incluído uma opção de compra na cedência do defesa “obrigou” o clube a aceitar o preço estabelecido pelas águias.
“Primeira grande contratação. Lucas Veríssimo encaixou como uma luva, é um excelente central. Tem histórico de lesões. Quando o foram buscar, por que não estipularam opção de compra? Temos feito isso, por que não o fizeram? Se tivessem feito, custaria metade do que custou hoje. Fomos de uma certa forma obrigados a aceitar o preço e por termos a necessidade. Imaginem se nos tiram o Veríssimo, o que iriam falar do Augusto? Deu super certo, ele, Maycon e os outros que estão a chegar para uma equipa forte a partir de 21 de janeiro”, comentou.
O dirigente máximo do Corinthians descartou ainda que Veríssimo tenha sido contratado para servir de moeda de troca com Gabriel Barbosa, que tem sido apontado ao clube.