A chamada de Lucas Lima ao Brasil obriga o Santos a aumentar-lhe o salário em 30 por cento
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A contratação de Lucas Lima está cada vez mais complicada para o FC Porto. O médio foi convocado para a seleção do Brasil, que no próximo mês defrontará a Costa Rica (dia 5) e os Estados Unidos (dia 8), em Nova Jérsia, e ficou com o preço inflacionado. A novela só deverá terminar a 31 de agosto, altura em que fecha o mercado para os principais campeonatos europeus, mas o panorama não é famoso para os dragões, que viram o pai do jogador, Roberto Carlos, exigir um prémio de assinatura chorudo - o "Globo Esporte" falou em três milhões de euros.
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Apesar de a chamada de Lucas Lima ao Brasil obrigar o Santos a aumentar-lhe o salário em 30 por cento, o clube de Vila Belmiro vai esfregando as mãos de contente com esta indefinição. O Peixe é detentor de dez por cento dos direitos económicos do atleta, mas está em crise financeira, pelo que qualquer injeção de capital seria bem vinda. No entanto, o presidente, Modesto Roma Júnior, acredita que a ida do médio ao Escrete poderá trazer propostas mais elevadas do que a do FC Porto e tem-se aproveitado da suposta vontade de Lucas em ficar para tornear uma cláusula no contrato com a Doyen, que o obriga a vender ou a igualar qualquer proposta que seja atirada para cima da mesa.
Na base da súbita mudança de opinião de Lucas Lima esteve, de acordo com a Imprensa brasileira, a entrada em cena de Wagner Ribeiro. O empresário revelou recentemente, numa entrevista ao "Diário de São Paulo", que Florentino Pérez está de olho no jogador santista e, com isso, conseguiu convencê-lo de que consegue transferi-lo para o Real Madrid. Aliás, o portal UOL avançava ontem com a possibilidade de os merengues adquirirem o passe do brasileiro e, depois, cederem-no ao Getafe pelo facto de não terem mais vagas para extracomunitários.