Os adeptos que assistiam ao Estoril-FC Porto na bancada não correram risco, defende o relatório preliminar do LNEC
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"Não foram detetadas [nfr: na estrutura da bancada] evidências de comportamento estrutural anómalo, ie: nem nas visitas de inspeção realizadas ao local foram observados indícios de comportamento deficiente da estrutura; nem foi, até à data, fornecido ao LNEC nenhuma informação que indicie algum comportamento anómalo no passado", lê-se no relatório do LNEC, conhecido esta sexta-feira.
A revelação foi feita pela Câmara Municipal de Cascais, que esta sexta-feira publicou no site um texto assinado pelo presidente da autarquia, Carlos Carreiras. "Sublinho, contudo, que o relatório preliminar dissipa todas dúvidas: a segurança da estrutura e dos adeptos nunca esteve em causa. Nem no jogo de 15 de janeiro, nem no passado. E isso, para nós é o essencial", pode ler-se.
O presidente da autarquia pormenoriza: "Ponto 4 do documento: A zona interior da bancada é utilizada para acessos, instalações sanitárias, bares, arrumos e postos de socorro. É constituída por uma laje, betonada, diretamente sobre o aterro (laje térrea) e contra os pilares, sem ligação estrutural. Nessa laje, apoiam-se as paredes divisórias interiores (de alvenaria de blocos). Esta zona interior é, assim, uma construção independente da estrutura da bancada. Ou, no Ponto 6 do documento: Já no que se refere à estrutura da bancada, até à data não foram detetadas evidências de comportamento estrutural anómalo, ie: nem nas visitas de inspeção realizadas ao local foram observados indícios de comportamento deficiente da estrutura; nem foi, até à data, fornecido ao LNEC nenhuma informação que indicie algum comportamento anómalo no passado".