Na primeira conferência como treinador do Boavista, Vidigal disse que gosta "sempre de desafios maiores e mais difíceis"
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Na primeira conferência de imprensa como treinador do Boavista, Lito Vidigal explicou por que razão aceitou a proposta do clube axadrezado pouco tempo depois de ter rescindido com o Vitória de Setúbal. "Sou uma pessoa de desafios e não gosto de estar acomodado. Quero sempre desafios maiores e mais difíceis. O Boavista ainda não é o Boavistão, mas esta direção tem feito num trabalho fantástico e com este plantel vamos conseguir os nossos objetivos", assumiu o treinador que sucedeu a Jorge Simão no comando técnico da formação axadrezada.
Na antevisão da receção, sábado à tarde, ao Feirense, o técnico fez um apelo aos adeptos: "Com o apoio do 12º jogador e, estando unidos, vamos ajudar a equipa. O Boavista tem uma massa associativa fantástica que nos vai ajudar. Têm que saber sofrer connosco para darmos alegrias ao clube".
Sobre o duelo com o último classificado do campeonato, Lito Vidigal afirmou: "Temos de estar focados no que somos e no que queremos ser, mas obviamente que o Feirense é um adversário difícil", disse sobre a equipa que soma 14 pontos, menos dois do que o Boavista, que ocupa o antepenúltimo lugar.
Vidigal revelou que os reforços de inverno ainda não utilizados estão à disposição, mas lembrou que "alguns tiveram paragens competitivas muito longas", como por exemplo Jubal, que estava no Portimonense sem competir e Bueno, que fez apenas um jogo na equipa B do FC Porto e há mais de três meses, a 7 de outubro, contra o Arouca. O médio brasileiro Gustavo Sauer é também um dos reforços que precisa de tempo para readquirir ritmo competitivo, uma vez que está sem jogar desde 16 de dezembro, tendo terminado posteriormente o contrato que o ligava aos búlgaros do Botev Plovdiv.