Central sueco está em final de contrato no Manchester United e não descarta regressar aos encarnados, onde completou a formação, caso essa oportunidade surja
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Aos 30 anos, Victor Lindelof está em final de contrato com o Manchester United e admitiu esta segunda-feira que não descarta regressar ao Benfica, onde completou a formação e brilhou antes de rumar a Old Trafford, em 2017, por 35 milhões de euros, caso essa oportunidade surja no futuro.
Questionado sobre um regresso hipotético aos encarnados no próximo verão, o central sueco, que se prepara para defrontar a Irlanda do Norte (terça-feira, às 18h00) num jogo particular, assumiu que continua a sentir grande estima pelas águias, onde chegou enquanto júnior em 2012 e acabou por fazer a estreia na equipa principal em 2013/14, vencendo sete títulos (três campeonatos, duas Taças de Portugal, uma Taça da Liga e uma Supertaça) antes de rumar a Inglaterra.
“O Benfica é um clube que significa muito para mim. Eles moldaram-me até ao jogador que sou hoje. Não sei o que vai acontecer ou qual será a minha decisão, mas é um clube de que gosto”, apontou, em conferência de imprensa, explicando que o seu futuro, agora que a sua mulher está grávida do seu terceiro filho, é cada vez menos uma decisão pessoal, mas sim familiar.
“Já não tenho de pensar apenas em mim mesmo. É uma decisão que temos de fazer em família. Claro que tento sempre pensar no futebol e no que é melhor para mim, mas isto também vai de mão em mão. O que eu penso que é bom normalmente será bom para a família. Eu tomo a decisão também com a minha mulher e neste momento estamos a manter os nossos pensamentos dentro da família. O que eu sinto é que ainda tenho um nível alto dentro de mim e quero jogar ao mais alto nível”, vincou.
Nesse sentido, Lindelof até nem descartou manter-se em Old Trafford caso o clube treinado por Rúben Amorim demonstre esse interesse até ao final da época, isto apesar de somar apenas 240 minutos, divididos por oito jogos, na Premier League, tendo sido muito fustigado por recorrentes problemas físicos.
“Tem sido extremamente difícil, estou habituado a fazer muitos jogos. Não conseguir fazê-lo de forma contínua tem sido duro e afeta o psicológico, porque teres de fazer toda aquela reabilitação não é fácil. Eu sinto-me muito confortável no United, estou cá há oito anos, é muito tempo. É a melhor Liga do mundo e temos apenas de esperar para ver o que acontece. Terei de falar com todas as pessoas envolvidas”, explicou. Uma coisa é certa, voltar à Suécia não parece ser opção neste momento: “É um bocadinho cedo”, comentou.