Fonte do organismo nega à Lusa que tenha havido desigualdade de critérios no caso Emídio Rafael.
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A Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) refutou as acusações do Braga de "dualidade de critérios" na análise de casos que os minhotos consideram ser "similares". Num comunicado tornado público na segunda-feira, o clube bracarense comparou o castigo que a sua equipa B foi alvo por utilização indevida de um jogador com outros casos, concluindo que "tem havido uma clara dualidade de critérios dos organismos que tutelam e organizam as competições profissionais de futebol" e considerando "estar a ser prejudicado deliberadamente".
Em resposta à agência Lusa, fonte da LPFP "repudiou a imputação de desigualdade de critérios" e disse ser "insidiosamente falso" que a Liga não tenha respondido às questões colocadas pelo clube minhoto, nomeadamente quanto à interpretação do artigo 16.º do Regulamento das Competições (RC). Frisou também que a resposta continha "a advertência de que a opinião emitida não vinculava, nem pode vincular, o entendimento dos órgãos competentes, nomeadamente em sede disciplinar".
Quanto ao artigo 13.º do Anexo V do RC, na parte sobre o período que deve mediar a utilização nas equipas principal e B, a fonte lembra que "não é à Liga que compete decidir, mas à Comissão Disciplinar da Federação Portuguesa de Futebol".
A mesma fonte negou ainda que a SAD bracarense tenha solicitado que o jogo com o Belenenses, de 23 de janeiro, fosse adiado duas horas, para as 20h00 e garante que pediu, isso sim, que o jogo se disputasse às 18h00. Como o Belenenses recusou esse horário, o encontro acabou por ser agendado para as 15h00.