Resultado líquido operacional do organismo, superior a um milhão de euros, será submetido a votação na Assembleia Geral desta manhã. As 34 sociedades desportivas vão também apreciar e votar uma proposta da Direção da Liga que visa o reforço do fundo de contingência, no valor acima dos 288 mil euros.
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A Direção da Liga Portugal vai apresentar hoje, de manhã, em Assembleia Geral Ordinária, resultados líquidos operacionais desportivos positivos pela sétima época consecutiva. "Depois do orçamento aprovado na assembleia de 30 de junho de 2021, nesta assembleia de prestação de contas apresentaremos um resultado positivo de um milhão e 182 mil euros", adiantou, a O JOGO, Telmo Viana, diretor financeiro da Liga Portugal, sublinhando que desde 2015/16, sob o mandato de Pedro Proença, foram cumpridos os orçamentos propostos pela Direção em todas as reuniões magnas.
Pela primeira vez, a Liga "ultrapassou a barreira dos 20 milhões euros nas receitas". Em concreto, em 2021/22, as receitas foram de 21,900.83 M€, enquanto as despesas chegaram aos 20,718,192 M€. "A principal razão para se conseguir este resultado positivo deveu-se, essencialmente, ao esforço comercial da Direção, nomeadamente "o maior contrato de sempre na história do organismo, relativo ao naming da I Liga, a Bwin."
Cumprindo o "rigoroso plano previsto para o mandato e para a época desportiva", neste exercício, a Liga aumentou "em mais de dois milhões de euros os valores a distribuir, indiretamente, às sociedades desportivas, em áreas como arbitragem, controlo antidopagem e bolas fornecidas aos clubes. E, diretamente, os prémios da Taça da Liga."
No que respeita à Taça da Liga, a grande novidade é que, ao contrário do que acontecia até 2021/22, o vencedor terá um prémio superior ao do finalista. "Na época passada, foram distribuídos mais de dois milhões de euros em prémios de participação, de acordo com a fase que atingiram na competição, sendo que na fase de grupos foi distribuída 50 por cento da sua totalidade", recordou Telmo Viana.
Nesta AG, as sociedades desportivas vão também apreciar e votar uma proposta de reforço do fundo de contingência, no valor de de cerca de 290 mil euros para fazer face aos passivos contingentes, que se referem a processos judiciais herdados de direções anteriores, superiores a 35 milhões de euros. Do lucro apresentado, "cerca de 782 mil euros vão para resultados transitados/atividade associativa, e 111 mil para um fundo de infraestruturas previsto nos estatutos para os clubes da Liga SABSEG", explicou o diretor financeiro.
Meio milhão para tecnologias
Atendendo a que existe uma rubrica orçamental não executada de 550 mil euros, denominada fundo AG 2017, destinada a imprevistos, a Liga vai propor que este valor seja para "afetar o fundo de apoio ao desenvolvimento de infraestruturas tecnológicas para todas as sociedades desportivas participantes em 2002/23 nas provas profissionais, com exceção das equipas B."
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