Clubes da Premier League dizem-se em desvantagem para o resto da Europa e podem retomar "deadline" idêntico ao das restantes lihas
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Aquilo que se julgava poder ser um ato de pioneirismo por parte da Premier League inglesa, que nas duas últimas épocas fechou o mercado de transferências antes do arranque da competição, deverá ser alvo de uma travagem a fundo seguida de marcha-atrás.
Os clubes poderão votar, no próximo dia 12 (ou em novembro), um regresso ao fecho do mercado de transferências no fim de agosto (ou no primeiro dia útil seguinte, como foi o caso deste ano). Isto porque aquilo que foi feito em Inglaterra nas últimas duas temporadas não foi imitado por nenhum outro campeonato europeu, o que deixou os ingleses a queixarem-se de terem ficado em desvantagem.
O jornal "The Times" refere que a liga aceitará a vontade dos clubes e que desta vez nem se impõe uma maioria qualificada de 14, bastando uma maioria simples de 11 para ser aprovada a proposta.
Este ano, o mercado na Premier League fechou a 8 de agosto, véspera do jogo inaugural do campeonato
As queixas de vários treinadores, casos de Pochettino (Tottenham) e Klopp (Liverpool), deverão ter eco na votação dos clubes para que o mercado deixe de fechar antes do início da competição
"A Premier League não pode dar esta vantagem aos clubes europeus", reclamou Maurício Pochettino, técnico do Tottenham, numa altura em que vivia a angústia de poder perder o seu número 10, Eriksen, para o Real Madrid. "Eles têm mais 20 dias para fazer operações. Após duas épocas assim, se a Europa não mudou, nós devemos voltar atrás e fazer como eles", prosseguiu o argentino.
"Não me interessa quando fecha [o mercado], mas tem de fechar ao mesmo tempo", disse o campeão europeu Jurgen Klopp, que até acha boa ideia fechar antes de se começar a jogar, mas se todos os países fizerem o mesmo.
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