Restrições colocam em risco jogo da Liga Europa. Clubes discutem solução, UEFA alargou prazos.
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A possibilidade da eliminatória entre Benfica e Arsenal para os 16 avos de final da Liga Europa ser disputada apenas a uma mão está na mesa e, à luz de um anexo aos regulamentos da UEFA, essa será a solução caso não haja um entendimento sobre alternativas.
Nesta altura, tanto o clube inglês como o português mantêm contactos diretos para se encontrar um entendimento sobre os estádios onde as duas mãos, marcadas para dia 18 com o Benfica como anfitrião e, 25, com os londrinos em casa, se vão disputar mas, sabe O JOGO, do lado encarnado há um claro chumbo a uma decisão em apenas uma partida.
É no anexo K, ponto 1.8, que a UEFA coloca a moldura para o cenário final de assumir a decisão sobre onde se jogará a eliminatória. Do lado do Arsenal e face às restrições sanitárias do Reino Unido a Portugal, visitar a Luz implica uma quarentena obrigatória no regresso enquanto que o Benfica está de todo proibido de viajar para Londres na semana seguinte.
A não apresentação de alternativas de terrenos implica uma derrota por 3-0 da equipa anfitriã e a UEFA recomenda ainda que os clubes em causa escolham campos de outros clubes já aprovados pela entidade para disputar as provas europeias. Prevendo constrangimentos, a UEFA alargou até 5 de março a data para que estes 16 avos de final da Liga Europa se disputem. O Braga também ainda está em prova mas, como defronta a Roma e entre Portugal e Itália não se exige quarentena, apenas um teste negativo à covid-19, essa eliminatória não apresenta constrangimentos, pelo menos para já. Situação igual vive o FC Porto que, nos oitavos de final da Champions, defronta a Juventus.
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