Na AG des segunda-feira, Direção apresentará orçamento com 1,1 milhões de euros em resultados operacionais positivos. O organismo liderado por Pedro Proença fará também a maior distribuição de receitas às sociedades desportivas, bolo que na próxima temporada será superior a nove milhões de euros.
Corpo do artigo
A Liga Portugal apresenta esta segunda-feira, na Assembleia Geral Ordinária, na sua sede, no Porto, o Plano de Atividades e Orçamento para 2023/24, que será discutido e votado pelas 34 sociedades desportivas das provas profissionais, depois de ter sido aprovado por unanimidade pela Direção do organismo no passado dia 16.
Telmo Viana, diretor financeiro da Liga, revelou que o organismo liderado por Pedro Proença, reeleito para o último mandato no dia 1 deste mês, terá um orçamento para 2023/24 que voltará a apresentar "resultados operacionais positivos de 1,1 milhões de euros - um valor semelhante ao da época passada - e com receitas, uma vez mais, recorde de 26,487 milhões de euros".
Telmo Viana destaca ainda "a maior distribuição de sempre de receitas às sociedades desportivas, que será na próxima época superior a nove milhões de euros". "Dados que reforçam o trabalho de rigor, profissionalismo, sustentabilidade e credibilidade realizado pela Liga Portugal nos últimos anos", sublinha o diretor financeiro da Liga, adiantando que o documento que será apresentado às sociedades desportivas foi "elaborado com base no Plano Estratégico construído em parceria com a consultora internacional EY" e apresenta pela primeira vez um Plano de Atividades e Orçamento consolidado do universo que compõe a Liga Portugal. "Significa que engloba os orçamentos da própria Liga Portugal, mas também das suas associadas Fundação de Futebol, Liga Portugal Business School, Liga Portugal Centralização, Liga Portugal Comercial e Liga Portugal Infraestruturas", explica.
O diretor financeiro falou também dos planos da Liga para o futuro. "O presidente Pedro Proença já deu conta dos eixos de intervenção que marcarão o rumo da Liga Portugal nos próximos anos: o compromisso com o adepto, percebendo os seus hábitos de consumo e colocando-o no centro de todas as decisões, a elevação do produto a um patamar de excelência, a sua responsabilidade social e credibilização, apostando no profissionalismo e na união dos diferentes agentes", os quais, conclui o dirigente da Liga, "serão pontos fundamentais tendo em conta o processo de Centralização dos Direitos Audiovisuais", dossiê que está a ser trabalhado.