Com seis golos nos derradeiros dez minutos das últimas cinco partidas, a formação de Coimbra somou 11 pontos e deixou claro que não é equipa de desistir facilmente. Uma imagem que não é de agora.
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O jogo frente ao Cova da Piedade, no último sábado, reforçou aquele que vem sendo um hábito da Académica. Diante dos piedenses, os estudantes marcaram pela quinta vez consecutiva nos últimos dez minutos e com isso conquistaram uma preciosa vitória por 2-1 que os mantém isolados no topo da II Liga, com 42 pontos.
Se desta vez foi Fabinho que, de grande penalidade, aos 90+2", deu a vitória aos academistas, na semana passada fora Traquina, com um bis nos derradeiros minutos, a revelar-se fundamental para o triunfo sobre o Estoril, igualmente por 2-1. Precisamente o mesmo resultado que a Briosa obteve diante do Académico de Viseu no arranque da segunda volta, só que aí foi Bruno Teles, aos 88", a assinar o tento vitorioso (também já tinha feito o primeiro do jogo).
Esta foi uma série que começou na deslocação ao Benfica B, a 16 de janeiro, quando o empate a duas bolas foi confirmado por Bouldini no segundo minuto de descontos, e teve continuidade na semana seguinte, no final da primeira volta, no empate (1-1) frente ao Leixões, com João Mário a faturar nos descontos.
Esta crença de lutar até ao fim é a marca desta Académica, que já antes conquistara duas vitórias na Póvoa de Varzim e Vizela com remates certeiros nos instantes finais. Contas feitas, a Académica marcou 11 golos nos últimos dez minutos e, com eles, garantiu 17 dos 23 pontos somados, porque em dois deles a vitória já era esperada. "É sinal da entrega e da ambição dos jogadores", explica Rui Borges.
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