O guarda-redes cedido pelo Grémio pretende continuar no Rio Ave e sonha com altos voos para a sua carreira. Jogar o Mundial pela seleção do Brasil e a Liga dos Campeões são as suas metas
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Numa visita do Rio Ave à Escola Básica n.º 1 de Vila do Conde, Léo Jardim falou sobre o momento da equipa, e projetou a receção ao Belenenses. "Tivemos alguns resultados negativos nos últimos jogos e temos coisas para melhorar, mas isso não pode apagar todo o trabalho feito. Acredito que, frente ao Belenenses, vamos retomar o caminho das vitórias. Vai ser uma partida muito difícil, mas temos todas as condições para vencer", afirmou o guarda-redes, que aproveitou uma lesão de Makaridze, no arranque de época, para assumir a titularidade na baliza. "O futebol é assim. As oportunidades de uns surgem na infelicidade de outros. Desde a minha chegada tenho tentado fazer o meu trabalho para poder corresponder quando sou chamado", referiu o jogador emprestado pelo Grémio, reconhecendo que está "muito feliz" no Rio Ave e que "gostava de continuar".
"Tivemos resultados negativos nos últimos jogos e temos coisas para melhorar, mas isso não pode apagar o trabalho feito"
"Estou a viver um momento único e gostava de poder dar-lhe sequência", acrescentou Léo Jardim, revelando que desconhece se Renato Portaluppi, treinador do Grémio, tem estado atento aos seus jogos. Chegar a um grande clube europeu e à seleção brasileira são, assumidamente, "objetivos" de carreira do guardião de 23 anos. "Como qualquer jogador, sonho jogar um Campeonato do Mundo ou uma Liga dos Campeões, mas, para o conseguir, tenho de trabalhar com muita ambição", afirmou Léo Jardim, vendo no trajeto de Ederson, que brilhou no Rio Ave e hoje joga no Manchester City e na seleção canarinha, como "um exemplo a seguir". "Procuro aprender com bons exemplos para tentar trazer isso para a minha história", concluiu o dono da baliza do Rio Ave.